Jesuítas: «Campo de viajantes» peregrinou nos passos de Santo Inácio de Loiola

Pastoral Universitária promoveu uma semana de exercícios espirituais até Loiola

Foto: Ponto SJ; «53 viajantes, entre os quais três padres jesuítas e dois noviços»

Lisboa, 14 ago 2018 (Ecclesia) – Um grupo de universitários, ligados aos centros universitários da Província Portuguesa da Companhia de Jesus (Jesuítas), percorreu algumas etapas que Santo Inácio fez no início da sua conversão num ‘Campo de Viajantes’ de peregrinação e meditação.

“O ‘Campo de Viajantes’ é uma bonita mistura de peregrinação a pé, montanha e Exercícios Espirituais; Peregrinámos, deslumbrámo-nos com a natureza e exercitámo-nos espiritualmente”, explicam Ana Mano Costa e António Lourenço, num artigo publicado no sítio online ‘Ponto SJ’.

O ‘Campo de Viajantes’ realizou-se entre 26 de julho e 1 de agosto, e em cada dia os 53 participantes tiveram “dois grandes tempos de oração, em silêncio total, precedidos de uma breve proposta espiritual”, celebração da Eucaristia e fizeram “o exame de consciência inaciano” antes de terminar o dia.

Na informação enviada hoje à Agência ECCLESIA, explicam que o caminho inaciano completo, que reproduz o itinerário que o próprio S. Inácio fez no início da sua conversão, tem “cerca de mil quilómetros e dura aproximadamente um mês”, de Loyola, no País Basco, até Manresa, em Barcelona.

O grupo de 53 viajantes de Portugal, com três sacerdotes Jesuítas, – 47 participantes e seis membros do staff – fez quatro etapas deste caminho, “76 quilómetros ao todo”, no sentido contrário para chegar a Loiola.

Os estudantes universitários concluíram os Exercícios Espirituais em Loiola, terra de origem do fundador dos Jesuítas, no dia que a Igreja celebra Santo Inácio, a 31 de julho, onde puderam “agradecer por tanto bem recebido” ao longo desta experiência, bem como de visitar a casa de Santo Inácio e celebrar a Eucaristia no seu quarto.

O ‘Campo de Viajantes’ para Ana Mano Costa foram dias de “crescimento na intimidade com o Senhor, percebendo que há muitas maneiras de rezar”, e para António Lourenço foi “um tempo de dar graças pela forma como o Espírito Santo tem conduzido”.

“Enquanto casal de namorados foi muito bom, belo e verdadeiro podermos fazer juntos esta experiência”, acrescentam no artigo publicado hoje no sítio online dos Jesuítas portugueses ‘Ponto SJ’.

CB

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