Religiosas carmelitas pedem «oração» pela conclusão do processo de beatificação
Coimbra, 13 fev 2015 (Ecclesia) – As religiosa do Carmelo de Santa Teresa de Coimbra, recordam a herança e o dia em que a irmã Lúcia “entrou na vida”, no décimo aniversário da sua morte, e pedem oração pela conclusão do processo de beatificação.
“Vivemos com intensidade este dia – 13 de fevereiro de 2015 – recordando o que ainda está tão vivo nos nossos corações e pedimos a todos os amigos que connosco rezem pela rápida conclusão do processo de beatificação”, escreveram, num texto de homenagem publicado pela Agência ECCLESIA
As irmãs do Carmelo de Coimbra recorda a “passagem” silenciosa, serena e simples de quem já tinha “aprendido a morrer” e deixado tudo, a 13 de fevereiro de 2005.
“Mas não se ausentou da nossa convivência; apenas ficou de forma diferente”, acrescentam.
“Sim, ela não morreu. Apenas abandonou a frágil ‘casca’ do seu corpo, que já não era para ela mais que a ténue cortina que a privava do Encontro pleno com Aquele para quem viveu a sua longa peregrinação sobre a terra”, desenvolvem.
As religiosas recordam que a irmã Lúcia viveu 57 anos de vida carmelita, “dentro dos muros da clausura”, onde não pedido um apostolado externo e apesar das “muitas solicitações” que chegavam por correspondência de todas as partes do mundo, a vidente de Fátima foi “fiel à vida de silêncio e de oração”.
“Não se deixou enredar por tanta coisa que podia ter sido ruído na sua alma”, observaram, destacando o sentido de “responsabilidade” e organização: “Tratava de cada coisa na hora própria, sempre na presença de Deus.”
Para além das memórias que a freira de clausura escreveu ao longo da vida, a irmãs carmelitas também destacam a “herança escrita nos corações” e o convite a serem com a vida a “transmissão da Mensagem de oração e conversão como forma de viver no caminho reto”.
O 10.º aniversário da morte da vidente de Fátima está em destaque na mais recente edição do Semanário digital ECCLESIA.
CB/OC