IPSS querem maiores parcerias e formação para o sector social

O Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social desafiou as IPSS à sustentabilidade. O apelo lançado na Conferência Internacional «Economia Social – Novas Tendências, Inovação, Colaboração e Boas práticas na gestão das IPSS» foi prontamente aceite pela União Distrital das IPSS, pois conforme explica à Agência ECCLESIA, José Batalha, Presidente da UDIPSS “este apelo já havia sido formulado igualmente pelos bispos portugueses”. O caminho para a sustentabilidade passa pelo reforço das parcerias “com outros actores sociais, sejam eles do sector privado ou mutualista”, pela transparência e credibilidade da gestão. As parcerias são um caminho a optimizar frisa José Batalha, em especial “uma parceria de ajuda entre as IPSS mais pequenas e as maiores”. O presidente da UDIPSS aponta que as maiores instituições têm “maior poder de argumentação na aquisição de serviços e bens” e portanto “trata-se de pôr em comum o que as instituições têm de melhor, criando uma plataforma que a todos beneficie”. As parcerias estatatais “seja com o poder local ou o central são o caminho, mas na óptica da subsidariedade”. Esta é uma forma de “fazer mais e melhor com menos”. José Batalha reforça ainda a importância da participação cívica. “Os leigos têm de se comprometer num projecto que é de todos. O próprio caminho europeu pede cidadãos mais activos e envolvidos”. O Presidente da UDIPSS aponta a necessidade de investir na formação específica para as IPSS. “É necessário a criação de um aprofundamento em mestrado ou pós graduação sobre a área social. Precisamos de descer à prática e confrontar a teoria com a prática”, indica. “As IPSS não podem estar fechadas no seu mundo, têm de se abrir e ter visibilidade pois desenvolver coisas muito boas”. “A economia social é uma realidade e um desafio actual para toda a sociedade” e as IPSS são “agentes activos da chamada economia social”. Representando mais de 500 instituições em Lisboa, a UDIPSS organizou uma conferência internacional sobre a economia social, abordando as perspectivas espanholas e tendo presente o programa de acção social europeu. “Enquanto promotores sociais, as IPSS têm o desafio constante da adequação e inovação de respostas e valências”.

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