Intolerância religiosa, um problema internacional

A Santa Sé considera que a intolerância religiosa se converteu num problema de primeira ordem no cenário internacional. Foi o que constatou o Arcebispo Dominique Mamberti, secretário da Santa Sé para as Relações com os Estados, ao intervir perante o Conselho ministerial da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), que se celebrou em Madrid, de 29 a 30 de Novembro. Explicou que para promover a dignidade humana de maneira integral, a OSCE tem de combater «de maneira efectiva e eficaz a discriminação e a intolerância para com os cristãos, judeus, muçulmanos e os membros de outras religiões». A discriminação religiosa só se pode enfrentar com eficácia «se todas as religiões forem igualmente respeitadas e protegidas». O prelado constatou que recentemente «o Parlamento Europeu adoptou uma resolução sobre os graves episódios que põem em perigo a existência das comunidades cristãs e de outras comunidades religiosas». «Os cristãos, de facto, continuam a ser vítimas de preconceitos, estereótipos, discriminação e violência – denunciou. Ignorar esses problemas não pode ser uma opção». «Não nos podemos esconder detrás do princípio do ‘consenso’ para evitar de actuar de modo efectivo, nem podemos contentar-nos com advertências genéricas», assinalou.

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