Insegurança ainda afecta o Haiti

A violência e a insegurança ainda afectam o Haiti, onde numerosos grupos armados de rebeldes e milícias leais ao ex-presidente Jean-Bertrand Aristide, deposto em Fevereiro deste ano, continuam activos, mesmo depois de o novo governo de transição ter assumido o poder. A preocupação, principalmente com a segurança da população civil, é manifestada pela Amnistia Internacional que fez uma visita de 15 dias ao país. Segundo o comunicado da Amnistia, a situação de segurança de juizes, procuradores, investigadores, vítimas, testemunhas e defensores dos direitos humanos, que participam de processos sobre abusos anteriores contra os direitos humanos é considerada “preocupante”. A Amnistia tem recebido também relatórios de homicídios e sequestros de pessoas pertencentes a organizações de base partidárias de Aristide, em bairros pobres de Porto Príncipe. Para a organização, uma primeira medida crucial para restaurar o Estado de Direito e terminar com a impunidade seria uma operação de desarmamento em todo o país e para todos os grupos armados. “É motivo de consternação que a Força Multinacional Provisória (FMP) não tenha tentado, seriamente, colaborar com a Polícia Nacional do Haiti para estabelecer um programa de desarmamento desse tipo”, afirma a AI.

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