Incêndios: Corpo Nacional de Escutas afirma «compromisso de cidadania» na prevenção e educação

Escuteiros estão «consternados com tragédia» dos fogos em Portugal

Lisboa, 17 out 2017 (Ecclesia) – O Corpo Nacional de Escutas (CNE) associa-se “à dor e ao luto” de todos os “atingidos pela voracidade” dos incêndios de 15 de outubro e afirma que a instituição juvenil faz “parte da prevenção e da educação”.

“Os escuteiros católicos portugueses juntam às suas orações o mais profundo pesar e a maior solidariedade possível para com as vítimas e as suas famílias”, assinala um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.

A instituição católica juvenil realça que o “compromisso claro de cidadania” dos escuteiros, como aliados da natureza e do seu cuidado, “estende-se à prevenção e limpeza das florestas”, ao ensino e “prática dos mais elementares princípios de respeito e preservação”.

Neste contexto, o CNE compromete-se “ativamente”, através da sua proposta educativa, na urgente «mudança de mentalidade e hábitos sociais» que foi pedida pela Conferência Episcopal Portuguesa na Nota Pastoral ‘Cuidar da casa comum – prevenir e evitar os incêndios’.

“Há que mobilizar toda a sociedade, nas suas diversas instâncias […] todos de forma concertada”, citam do documento publicado a 27 de abril deste ano.

O CNE está também “solidário e preocupado” com os seus mais próximos elementos cujo património foi devastado e, neste contexto, associa-se aos centros escutistas de Serpins, Coimbra, e da Palhaça e ao Agrupamento 852 de Ponte de Vagos, em Aveiro.

Os três dias de Luto Nacional são para os escuteiros católicos de “dor e de oração” aos quais se junta a “saudável indignação e compromisso” para que tragédias destas “não mais se repitam”.

O Corpo Nacional de Escutas assinala ainda que por todo o país, os seus elementos foram “presença constante” no apoio aos Bombeiros e populações, “garantindo a distribuição de alimentação”, alojamento e “coordenando as diversas atividades de solidariedade” ao serviço das pessoas.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, em território português, provocaram pelo menos 41 mortos, sete desaparecidos e dezenas de feridos, além de elevados danos materiais.

CB

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