Igreja: Responsável do Vaticano destaca trabalho da AIS em favor da Igreja «clandestina» na China

Lisboa, 26 jan 2016 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) recebeu esta segunda-feira o prémio “Bravo!”, na categoria Publicidade, concedido anualmente pela Comissão Episcopal para os Meios de Comunicação Social da Conferência Episcopal Espanhola (CEE).

“O referido prémio reconhece a qualidade da campanha realizada entre setembro e novembro de 2015, de apoio ao trabalho pastoral da Igreja na China, onde cerca de 12 milhões de católicos vivem a sua fé clandestinamente”, refere um comunicado da fundação pontifícia enviado hoje à Agência ECCLESIA.

O presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais (Santa Sé), D. Claudio Maria Celli, presente na cerimónia, destacou os testemunhos de fé que a Igreja tem vindo a receber dos cristãos na China – que classificou como sendo “uma Igreja preciosíssima” -, recordando a história de um bispo da Igreja ‘clandestina’.

“Lembro-me de um bispo chinês ordenado pela igreja controlada pelo Partido Comunista, portanto ilegal, que pediu ao Papa para ser reconhecido. O Papa desejou fazê-lo e enviou-lhe a cruz peitoral e o anel. Então, ele decidiu chamar todos os seus sacerdotes e mostrou-lhes a sua cruz e pendurou-a ao pescoço e colocou o anel no dedo”, relatou.

O prelado enfatizou o facto de o prémio “Bravo!” ser um reconhecimento especial para os milhares de voluntários e benfeitores da AIS em Espanha e em todo o mundo pelo trabalho solidário realizado em favor dos cristãos perseguidos.

O diretor do secretariado espanhol da Ajuda à Igreja que Sofre, Javier Menendez Ros, dedicou, por sua vez, o prémio à “Igreja perseguida em todo o mundo”, acrescentando ser essa a missão da Fundação: “Denunciar a situação de perseguição e negligência sofrida por mais de 200 milhões de cristãos em todo o mundo”.

A CEE destacou o facto de esta campanha da AIS se ter desenvolvido através das redes sociais, de forma “simples e eficaz”, tendo servido para “aumentar a consciência sobre a forte perseguição dos cristãos chineses, incentivando também a oração pela Igreja na China e despertando na sociedade espanhola a generosidade que facilite o apoio material”.

AIS/OC

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