Igreja: Presença feminina aumenta no Vaticano

Mulheres representam uma em cada cinco trabalhadoras nas instituições da Santa Sé e do pequeno Estado

Cidade do Vaticano, 07 mar 2015 (Ecclesia) – O número de mulheres a trabalhar nas instituições da Cúria Romana e do Estado da Cidade do Vaticano aumentou em 90% nos últimos dez anos, revelou o departamento de pessoal da Santa Sé.

Os dados foram divulgados por ocasião da celebração do Dia Internacional da Mulher que se celebra este domingo.

As mulheres representam cerca de 20% do total de funcionários ao serviço do Papa no Estado da Cidade do Vaticano, um aumento de sete pontos percentuais face a 2004 (13%).

A presença feminina na Santa Sé inclui responsabilidades nos departamentos da Cúria Romana e nas áreas dos arquivos, da história e da comunicação social.

Os organismos centrais de governo da Igreja Católica têm duas subsecretárias, ambas italianas: a irmã Nicoletta Spezzati, da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, e a leiga Flaminia Giovanelli, do Conselho Pontifício Justiça e Paz.

Segundo a Rádio Vaticano, a primeira mulher a ser empregada por serviços da Santa Sé foi Anna Pezzoli, em 1915, e a sua presença tornou-se mais notória após o Concílio Vaticano II (1962-1965).

O Dia Internacional da Mulher vai ser assinalado com a segunda edição da iniciativa ‘Vozes de Fé’ (Voices of Faith), na ‘Casina Pio IV’, do Vaticano, com transmissão em direto no site www.voicesoffaith.org.

O evento que vai reunir “mulheres católicas extraordinárias de todo o mundo” no trabalho/serviço “aos pobres, a defesa da dignidade humana e promover a igualdade”.

Durante a iniciativa, a confederação internacional da Cáritas vai entregar o prémio ‘Mulheres, Semeadoras de Desenvolvimento’, oferecendo 10 mil euros à Cáritas na Nicarágua, que promove um projeto de desenvolvimento agrícola, e à cooperativa ‘Basmeh Zeitooneh’, no Líbano, que ajuda refugiadas da Síria e da Palestina.

OC

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