Igreja não quer substituir sindicatos

A Igreja “não está no terreno para substituir sindicatos”, aponta o Pe. Carlos Noronha, director da Obra do Apostolado do Mar (OAM). O compromisso “é com a Palavra e de formar o homem do mar na sua globalidade”, deixando espaços posteriores para a intervenção, aponta. Pela sua condição, o homem do mar “é aberto ao transcendente”. O pescador quando se lança ao mar “leva a certeza de que não é capaz de tudo”, a par da convivência com o mar que “mostra uma grande bênção”. O Pe. Carlos Noronha sublinha que o Apostolado do Mar “para existir a nível mundial precisa de interioridade, não podemos cair numa maneira sindical de analisar os trabalhos”. Os agentes da pastoral “têm de estar preparados para ser uma expressão da Igreja nos diversos lugares a que são chamados”, a bordo ou nas paróquias. Uma interpelação deixada pelo director da OAM para que “todos estejamos atentos à missão que somos chamados a fazer”, levando o compromisso do Evangelho. No passado dia 5, os responsáveis nacionais estiveram reunidos em Fátima, para juntos partilhar dificuldades, mas também calendarização das actividades dos grupos e para uma reflexão espiritual conjunta. D. António Vitalino, presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana esteve também presente, onde partilhou as orientações do Congresso do Apostolado do Mar, onde participou na Polónia, em Julho passado. O encontro das praias, a realizar em Maio, em Sines, foi também abordado, apesar de o tema de reflexão ainda não estar escolhido. “Será o assistente espiritual a optar pela continuação da reflexão, tendo em conta os anos anteriores”, aponta o Pe. Carlos Noronha.

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