Igreja: «Nada impedirá que a Boa Nova da ressurreição ressoe» – Patriarcas e chefes das Igrejas de Jerusalém

Lisboa, 11 abr 2020 (Ecclesia) – Os patriarcas e chefes das Igrejas de Jerusalém afirmam que “nada impedirá que a Boa Nova da ressurreição ressoe” qualquer lugar do mundo, na mensagem pascal onde lembram a emergência originada pelo coronavírus Covid-19.

“A ressurreição é a nossa certeza, Deus também está no meio da morte e do sofrimento e a morte de Cristo nos dá a vitória”, afirmam os 13 responsáveis religiosos.

Na informação divulgada pelo sítio online ‘Vatican News’, os líderes das Igrejas de Jerusalém assinalam que “nada impedirá que a Boa Nova da ressurreição ressoe” em Jerusalém e em qualquer outro lugar do mundo e mesmo sem um “‘Aleluia’ clamoroso, Cristo ressuscitou, Verdadeiramente ressuscitou, Aleluia”.

Na sua mensagem pascal, os treze responsáveis religiosos sublinham que a ressurreição anima a um tempo de renovação e indica um caminho para o futuro, afastado da opressão, da discriminação, da fome e da injustiça, sem esquecerem a pandemia do Covid-19.

“A nossa missão como cristãos e como seres humanos é apoiarmo-nos e continuar a rezar por todas as pessoas durante esta pandemia. Nossa fraqueza humana é fortalecida pela Cruz de Cristo no poder de Deus”, desenvolvem.

Neste contexto, como homens de fé explicam que a sua responsabilidade agora é consolar os que sofrem, confortar os doentes e prestar assistência aos necessitados.

Os patriarcas e líderes das Igrejas de Jerusalém destacam que o poder e a graça da ressurreição darão esperança, cura e vitória sobre a pandemia e sobre todas as realidades mais sombrias, divulga o ‘Vatican News’.

Esta Sexta-feira Santa realizava-se o habitual peditório anual em favor das comunidades católicas da Terra Santa mas devido à pandemia de Covid-19 foi adiado para 13 de setembro, anunciou o Vaticano.

As Igrejas Cristãs – Católica, Greco-ortodoxa e Arménia apostólica – que administram a Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, limitaram o acesso ao local de culto e peregrinação, como medida preventiva de propagação do novo coronavírus, no final de março.

“Os lugares santos fechados ao público parecem sofrer junto com a população; Em toda essa situação há um aspeto positivo: Palestinos e israelitas que há anos não se falavam agora então colaborando para encontrar uma estratégia comum contra o vírus”, disse em entrevista o administrador apostólico do Patriarcado Latino de Jerusalém, o arcebispo Pierbattista Pizzaballa.

CB

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