Igreja na cidade, há 50 anos

“A Igreja – fonte de esperança na cidade” foi o lema que presidiu às celebrações do cinquentenário da criação da paróquia de S. João de Deus e da inauguração da Igreja Paroquial, em Lisboa, no passado dia 8 de Março. Como disse o cón. Carlos Paes, pároco da Igreja de S. João de Deus, à Agência ECCLESIA, estas celebrações “são sempre momentos de síntese e relançamento para o futuro”. E adianta: “ao dizermos que a paróquia de S. João de Deus é esperança na cidade estamos a dizer que essa é a missão concreta de uma paróquia urbana”. Se hoje a paróquia de S. João de Deus é considerada uma “paróquia gigante”, situada “num dos pontos nervosos da cidade” outrora aquele espaço “tinha hortas e uma vacaria”. Tempos passados porque agora ela “é um nó de uma malha muito vasta e de uma rede muito extensa”. Um ponto de encontro “de muitas linhas” onde a “comunhão predomina”. Aquele templo religioso, rodeado de outros templos consumistas, teve como arquitecto António Lino que na época da construção explicou o seu desejo de aproximar os fiéis do altar, “vencendo o afastamento obrigatório que existia em relação à assembleia”, circunstância que só foi alterada uma década depois com o concílio Vaticano II. E assim nasceu, a 8 de Março de 1953, na Praça de Londres, com a bênção do cardeal Cerejeira, um dos maiores redis de almas da capital. Nas festividades deste aniversário, o pároco regozijou-se com “a mobilização dos seus paroquianos”, e essencialmente “os cristãos mais jovens”. Uma igreja, que tem como padroeiro um santo português, tal como as paróquias vizinhas, que é considerada um “local de passagem” mas também “um espaço de acolhimento” e que trouxe Cristo para a rua. Foi o caso da Tenda de Esperança, uma iniciativa integrada nestas comemorações, apesar de, com o aproximar do Congresso da Nova Evangelização das grandes urbes, irá realizar “outras manifestações de fé na rua”, concluiu.

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