Capítulos gerais dos ramos masculino e feminino começaram com apelos à contemplação, diálogo e colaboração
Roma, Itália, 10 mai 2011 (Ecclesia) – Os ramos masculino e feminino dos Missionários da Consolata, instituto religioso da Igreja Católica, iniciaram esta segunda-feira em Itália os seus capítulos gerais com uma missa celebrada em Roma.
A 12.ª assembleia dos religiosos decorre na ‘Cidade Eterna’ e o 10.º conselho feminino realiza-se em Nepi, 50 km a norte da capital italiana, refere um comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
Na eucaristia de abertura, o superior da congregação masculina, padre Aquiléo Fiorentini, desafiou os 100 participantes a quatro mudanças de atitude: “Do ativismo para a contemplação; do individualismo à colaboração; da conquista ao diálogo; de somente evangelizar para ser evangelizado”.
“Devemos redescobrir um novo fervor na nossa vida missionária, deixando-nos evangelizar pela missão”, acrescentou o sacerdote, enquanto que a irmã Gabriela Bono, responsável máxima pelo ramo feminino, lembrou que os capitulares representam todos os missionários da Consolata, incluindo os leigos.
As assembleias, que se concluem em 20 de junho, incluem no seu programa a avaliação de atividades, o planeamento de metas e a eleição dos superiores e respetivos conselhos, que vão dirigir separadamente os religiosos e religiosas nos próximos seis anos.
A congregação, fundada pelo padre José Allamano (1851-1926) na cidade italiana de Turim (onde se concluem os capítulos gerais), tem cerca de mil membros provenientes de 23 países, distribuídos por comunidades localizadas em África, América, Ásia e Europa.
O beato Allamano foi reitor do santuário de Nossa Senhora da Consolata, em Turim, pelo que os missionários herdaram o nome daquele espaço e a sua espiritualidade mariana.
A congregação chegou a Portugal em 1943, dando prioridade à animação missionária e vocacional, bem como à formação nos seminários, de onde, de acordo com o site da instituição, saíram “dezenas” de religiosos portugueses.
Os Missionários da Consolata, que publicam a revista ‘Fátima Missionária’ e são responsáveis pelo Museu de Arte Sacra e Etnologia de Fátima, têm comunidades nesta cidade, em Lisboa, Cacém (Sintra) e Águas Santas (Maia).
RM