Igreja/Media: Nova comunicação, nova evangelização

O responsável pela área multimédia da Direção de Informação da RTP considera que «a comunicação passou a ser de todos para todos».

Lisboa, 10 mai 2013 (Ecclesia) – António Granado, responsável pela área multimédia da Direção de Informação da RTP considera que as redes sociais trouxeram a possibilidade de qualquer pessoa se transformar num órgão de comunicação social e de difundir a sua mensagem.

António Granado, numa entrevista ao mais recente semanário ECCLESIA, realça que atualmente a comunicação “deixou de ser de um jornalista, de um jornal ou órgão de comunicação social”, como era hábito porque “a comunicação passou a ser de todos para todos”.

As redes sociais podem ser uma forma simples e direta de evangelização porque é nestes locais tecnológicos que “todas as estas informações se cruzam” por isso “torna-se importante a Igreja também estar nas redes sociais”, referiu o também professor na Universidade Nova de Lisboa.

Para este investigador de jornalismo que está também presente nas redes sociais, “é lícito a qualquer cristão fazer o que entender nas redes sociais, na melhor forma possível” porque “a passagem das mensagens relacionadas com o Evangelho, devem ser uma forma de atrair outras pessoas à Igreja”.

Se outrora era essencial ter um jornal, rádio ou televisão para difundir as “mensagens agora basta ter internet que toda a gente as vê”, disse António Granado, convidado pela Agência ECCLESIA a analisar a mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais.

O Dia Mundial das Comunicações Sociais, que este ano é assinalado no domingo que antecede a solenidade litúrgica de Pentecostes -, foi estabelecido pelo II Concílio do Vaticano através do decreto «Inter Mirifica», de 1963.

A iniciativa tem como tema “Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização”; em Portugal, os peditórios realizados nas missas vespertinas de sábado e de domingo revertem para as Comunicações Sociais da Igreja: 50% do total para o secretariado nacional deste setor e o restante para os secretariados diocesanos.

PR/LFS

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