Igreja investe na consciência cívica

A Igreja esrá mobilizada para, um pouco por todo o mundo, promover a conscientização da sociedade para as eleições. Na Zâmbia, as três principais confissões cristãs do país publicaram uma mensagem comum, por ocasião das eleições presidenciais, antecipadas para 30 de Outubro, devido ao falecimento do Presidente Levy Patrick Mwanawasa. A Conferência Episcopal da Zâmbia(ZEC), o Conselho das Igrejas (CCZ) e a Aliança Evangélica (EFZ) convidam os cidadãos a manterem, nas próximas semanas, o mesmo espírito de oração e de união demonstrado durante a doença do presidente. Os líderes religiosos lembram que a Zâmbia viveu, recentemente, três momentos especiais: a independência em 1964, o retorno do multipartidarismo em 1991 e a defesa da Constituição em 2001. Nesses eventos, “as três Igrejas exerceram uma função importante, oferecendo não apenas análises imparciais, mas também uma orientação ética”. A mensagem faz ainda um apelo ao povo para que recuse todos os candidatos que não respeitam o código de conduta eleitoral, realizando uma campanha caracterizada por mentiras e meias verdades, falsas promessas e corrupções para obter votos, ameaças e violências para influenciar os resultados. Também o arcebispo de Manágua, D. Leopoldo José Brenes Solórzano, convidou toda a sociedade a participar, a 1 de Novembro, num dia de oração e de reflexão antes da eleição municipal, marcada para 9 de Novembro. “A nossa principal preocupação é a linguagem que utilizada, em especial para denegrir as imagens dos candidatos”. O Arcebispo aponta ser necessário falar de programas e conhecer os protejas. Por isso, “peço aos nossos líderes que usem uma linguagem respeitosa e não recorram a ataques pessoais”. O Brasil continua a sua campanha de Combate à Corrupção Eleitoral. O objectivo é dar transparência à vida dos candidatos ao Executivo e Legislativo do país. Para isso o movimento está a recolher assinaturas para enviar à Câmara dos Deputados o projecto de lei de iniciativa popular. A finalidade do projecto de lei é alterar a Lei de Inelegibilidades, ou seja, tornar inelegíveis pessoas com condenações em primeira ou única instância por crimes como racismo, homicídio, violação, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas. Com Rádio Vaticano

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