Igreja/Forças Armadas: Ordinariato Castrense vive dia de festa com formação de novo capelão militar

Cerimónia decorreu na Academia Militar, na Amadora

Amadora, 19 nov 2021 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança saudou hoje a formação de um novo capelão militar, que terminou o curso na Academia Militar, Amadora.

“É uma alegria ter acolhido e poder contar com mais um capelão que, para a Diocese das Forças Armadas e Forças de Segurança, representa uma ordenação”, disse D. Rui Valério à Agência ECCLESIA.

Na sua intervenção durante a cerimónia de encerramento do curso de capelães militares, que decorreu esta manhã e no qual participou e concluiu o padre Paulo Vicente, da Diocese de Viseu, D. Rui Valério sublinhou que tanto a Igreja como as Forças Armadas são “dois cofres de valores”.

“O ser humano guarda em si uma preciosidade e esse tesouro é depois extensível às instituições”, frisou o bispo das Forças Armadas e de Segurança.

Já o general Morgado Baptista referiu que o papel do capelão militar é primordial para as Forças Armadas.

“É primordial neste estreitar de relacionamento com os militares individualmente”, sublinhou.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o general referiu que, como “explorador da espiritualidade e do encontro consigo próprio”, cada capelão militar faz um “trabalho excelente” porque “ajuda à manutenção de uma certa resiliência dos indivíduos às dificuldades com que se confrontam”.

“Andar no terreno, sair da capela da unidade militar, procurar os militares e promover atividades” devem ser as formas de atuação dos capelães militares.

O padre Paulo Vicente, da Diocese de Viseu, declarou que sempre teve o intuito “de fazer a experiência” na Diocese das Forças Armadas e Forças de Segurança, sublinhando que o padroeiro da Diocese de Viseu é São Teotónio (primeiro capelão militar).

O novo capelão das Forças Armadas, de 29 anos de idade, pretende estar “no meio militar como sendo um dos militares e estar no meio deles e ajudá-los em todas as circunstâncias”.

O sacerdote indicou que não vai “ser capelão de sacristia e de gabinete, mas sempre em contacto com a unidade militar”.

O último curso de capelães militares decorreu de 2 a 19 de novembro.

LFS/OC

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Agência ECCLESIA

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