Igreja ficou mais forte depois do 13 de Maio

«Andava no ar a ideia de que tudo isto não iria correr muito bem mas Deus sempre nos surpreende»

O bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, está convicto de que “a Igreja, e não só em Portugal, está mais forte” com o “banho de alegria, confiança e acolhimento” proporcionado pela missa desta Quinta-feira, em Fátima.

A opinião é partilhada pelo primeiro responsável da diocese de Aveiro, D. António Francisco dos Santos: “Creio que ninguém duvida que a Igreja ficou mais forte depois da celebração. A presença desta multidão revela-nos que ela está actuante no meio do mundo”.

As 400 mil pessoas que encheram o recinto do santuário confirmaram a expectativa do arcebispo de Évora, D. José Alves: “Eu sempre acreditei que a vinda do Papa ia congregar muita gente. Andava no ar a ideia de que tudo isto não iria correr muito bem mas Deus sempre nos surpreende, como hoje aconteceu”.

O anterior bispo de Leiria-Fátima, D. Serafim Ferreira e Silva, admitiu que a afluência de peregrinos surpreendeu-o “pela positiva”: “Tinha algum receio que as celebrações de Lisboa e do Porto desmotivassem a vinda a Fátima. Mas não. Estava uma multidão”.

Para D. Ilídio Leandro, a eucaristia “foi uma resposta muito bela ao esforço que Bento XVI tem feito para dar uma mensagem de esperança e de fé à Igreja e ao mundo” e revelou que “as pessoas estavam com o Papa e que ele está muito feliz”.

O arcebispo de Évora, que apelidou a missa de “fantástica” e “espectacular”, reconheceu que se sente sempre tocado pelos momentos de silêncio no Santuário de Fátima: “Sendo uma multidão com tantos milhares de pessoas, eles são sempre algo de espectacular, e também sinais da presença de Deus”.

D. António Francisco dos Santos confessou ter ficado impressionado com a interpretação que o Papa fez, na homilia, “da mensagem de Fátima para o nosso tempo, como profecia do século XXI”.

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