Igreja/Évora: Ano da Fé tem de enfrentar «distanciamento e indiferença crescentes», diz arcebispo

D. José Alves espera que as comunidades católicas tenham dinamismo renovado

Évora, 08 out 2012 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora quer que o próximo Ano da Fé, que se inicia esta quinta-feira, sirva para traçar uma análise “realista” do meio sociocultural que rodeia a Igreja Católica e leva os fiéis a um empenho renovado no anúncio da sua mensagem.

“Certamente, à nossa volta, encontraremos distanciamento e indiferença crescentes no que toca à vivência da fé. Daremos conta que no interior de muitas comunidades se experimenta resignação, conformismo e falta de dinamismo evangelizador”, disse D. José Alves na homilia da missa a que presidiu esta sexta-feira, na abertura da Assembleia Diocesana.

A intervenção, enviada hoje à Agência ECCLESIA, sublinhou que o Ano da Fé (outubro de 2012-novembro de 2013), convocado por Bento XVI, pretende trazer “uma lufada de ar fresco a todos os lugares bafientos”.

Um desafio “possível” de ultrapassar, referiu, “se os evangelizadores tiverem a ousadia de assumir os compromissos batismais, se dispuserem a voltar às origens e se forem fiéis ao Evangelho”,

“Temos de manter viva a coragem, o entusiasmo e a alegria do anúncio, explicando a mensagem evangélica ao mundo que já não a entende, servindo-nos de todos os meios ao nosso alcance, desde os mais simples e diretos até aos mais sofisticados e virtuais, como são as redes sociais, definidas pelo papa como portais de verdade e de fé e novos espaços de evangelização, ao anunciar o tema para o próximo dia das comunicações sociais”, acrescentou.

O programa da Arquidiocese de Évora para o ano pastoral 2012-2013 propõe um conjunto de “atividades simples de anúncio e de testemunho da fé”, como rezar o credo nos funerais e outras cerimónias públicas ou convidar pessoas para visitar uma igreja

OC

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