Igreja espanhola defende importância da formação religiosa e moral na Escola

A Conferência Episcopal Espanhola (CEE) aprovou um documento intitulado “A escola católica. Oferta da Igreja na Espanha para a educação no século XXI” que foi difundido ontem, 5 de Julho. O texto defende a eleição pelos pais “do tipo de formação religiosa e moral que responde às suas convicções”. “Têm de ser os pais a determinar o tipo de formação religiosa e moral que desejam para os seus filhos”, assinalam, considerando que “o Estado não pode impor legitimamente nenhuma formação da consciência moral dos alunos à margem da livre eleição dos pais”. O documento aborda a nova Lei Orgânica de Educação (LOE) e a respeito diz que “apresenta ambiguidades com que não podemos deixar de nos preocupar, em matéria de direitos e liberdades e que, sem dúvida, gerarão situações conflituosas” Os bispos destacam que “é um direito do aluno e uma exigência da formação integral que o saber religioso e moral” tenha um tratamento “equiparável ao resto de saberes em seu processo educativo, sendo este um elemento integrador que harmoniza o sentido da vida e seu ser pessoal”. No texto, os Bispos dizem esperar este seja “para a escola católica um instrumento de trabalho em ordem a uma revisão daquilo que precise ser vitalizado para uma melhor evangelizadora de crianças e jovens”. Segundo a CEE, “a provocação mais importante da escola católica é educar e formar seus alunos conforme o projecto educativo cristão” e a escola católica “tem de rebater as condicionantes que dificultam o autêntico desenvolvimento da formação integral conforme a concebe o humanismo cristão”. Os prelados assinalam algumas prioridades e urgências entre nas quais se encontram “renovar e fortalecer a própria identidade” da escola católica e finalizam com 13 propostas para a escola católica: “motivar e formar os membros da comunidade educativa sobre os princípios e valores que suporta a Pessoa e Mensagem de Jesus Cristo”, a “participação na celebração de alguns sacramentos e outros actos litúrgicos em coordenação com o ordinário diocesano; “cuidar da selecção dos educadores leigos com critérios de adequação à identidade católica” ou “potenciar o acolhimento de pessoas de outras culturas”. O documento está disponível em www.conferenciaepiscopal.es/documentos/Conferencia/EscuelaCatolica.html Redacção/ACI

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