Fátima acolhe no próximo dia 20 de Junho as IV Jornadas da Pastoral da Cultura, que terão como tema «Portugal, de novo». O encontro contará com a presença e as intervenções de D. Gianfranco Ravasi (Presidente do Conselho Pontifício da Cultura), D. Manuel Clemente (Bispo do Porto e Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais) e Rui Ramos (Historiador). No programa está igualmente incluído o Acto de Entrega do Prémio de Cultura Padre Manuel Antunes 2008 a Maria Helena Rocha Pereira. O encontro será ainda ocasião para o lançamento do documento «Do tempo livre à libertação do tempo», que sintetiza as reflexões produzidas pelos Referentes da Pastoral da Cultura e por várias personalidades dessa área ao longo das anteriores edições das Jornadas. Uma novidade importante em relação aos anos transactos consiste no facto deste encontro estar aberto a todos os interessados, mesmo que a sua área de actuação pastoral não esteja ligada à Cultura. As Jornadas da Pastoral da Cultura constituem um tempo privilegiado de encontro e reflexão para quantos inscrevem comprometidamente a sua condição cristã no vasto campo da cultura. É um encontro anual e que ambiciona ser representativo da diversidade de pessoas, entidades e projectos que dão rosto à missão da Igreja nesta área. Encontrar-se porquê? Porque há uma maturação visível, quando das nossas experiências pessoais arriscamos o diálogo com experiências semelhantes ou alternativas, integrando e construindo redes de colaboração. E encontrar-se para quê, neste Junho de 2008? A verdade é que, associar ao passo comum um caminho identificado e reflectido, tem sido o objectivo de cada uma das Jornadas. Nestas, precisamente, será apresentado o tema programático que levaremos até 2010: «Portugal, de novo». A ocasião do centenário da República oferece-nos a oportunidade para pensar Portugal: os seus fundamentos, os seus traços maiores e referenciais, mas também o seu viver de agora, tentando perscrutar o que são as dificuldades e o que é, ou o que pode ser, hoje, a esperança. Redacção/Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura