Igreja/Desporto: Papa convida atletas do Campeonato Europeu de Natação a «compromisso com um mundo sem guerra»

Francisco afirmou que cada grande evento desportivo é um «sinal de esperança por um mundo melhor»

Foto Vatican News

Cidade do Vaticano, 04 jul 2022 (Ecclesia) – O Papa Francisco disse hoje que a sociedade precisa “mais do que nunca do desporto”, lembrando a guerra na Ucrânia, aos dirigentes da Liga Europeia de Natação, por ocasião do campeonato europeu em Roma, de 11 a 21 de agosto.

“Neste momento precisamos mais do que nunca do desporto, do desporto real, para compensar o conflito a mais que pesa sobre nosso mundo e infelizmente também sobre o continente europeu”, explicou Francisco, na audiência, na manhã desta segunda-feira, no Vaticano.

Numa mensagem aos atletas que vão participar no Campeonato Europeu de Natação, o Papa assinalou que a “sombra da guerra na Ucrânia” também paira sobre este encontro desportivo, que se vai realizar de 11 a 21 de agosto, em Roma, a cidade a partir da qual “a Igreja espalha por toda parte o Evangelho da fraternidade”.

“Gostaria que isto se tornasse um motivo para manifestar ainda mais fortemente nosso compromisso com um mundo sem guerra, sem ódio entre os povos, sem ameaça nuclear”, acrescentou.

Segundo Francisco, cada grande evento desportivo é um “momento privilegiado” de encontro entre jovens de diferentes países, portanto, “um sinal de esperança por um mundo melhor”.

“Desejo que vocês vivenciem o Campeonato Europeu em Roma como um momento de festa, de fraternidade, num clima sereno, que também ajudará cada um de vocês a dar o melhor de si”, concluiu.

Foto Vatican News

Depois de ler a mensagem, o Papa manifestou ainda o seu “prazer” pela presença de uma criança na audiência, observando que “sempre tira o ‘rótulo do encontro’”, porque elas são livres, “fazem o que querem e vão onde querem”.

“Olhem sempre para as crianças, elas indicam-nos aquela zona de liberdade que nos faz respirar bem. Obrigado por este gesto”, terminou, divulga a Sala de Imprensa da Santa Sé.

Este domingo, Francisco alertou para o possível regresso dos cenários que levaram à “Guerra Fria”, no século XX, apelando ao diálogo entre os responsáveis internacionais, perante a guerra na Ucrânia e noutras regiões, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação do ângelus.

CB

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