Igreja/Deficiência: Serviço Pastoral recorda «direito à vida» e necessidade de solidariedade

Responsáveis propõem espaços de oração e reflexão sobre este tema, na Quaresma

Lisboa, 04 mar 2015 (Ecclesia) – O Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência (SPPD), organismo católico ligado à Conferência Episcopal Portuguesa, alertou para a necessidade de uma maior atenção a esta população e às suas famílias.

Os responsáveis propõem um momento especial de oração entre os próximos dias 13 e 14, associando-se à iniciativa ’24 horas para o Senhor’ lançada pelo Papa Francisco, que recorde as intenções das pessoas com deficiência, das suas famílias e cuidadores.

Em nota enviada à Agência ECCLESIA, a equipa do SPPD recorda a importância de “afirmar o direito à vida dos nascituros onde é detetada qualquer anomalia”

“Sejamos solícitos para cuidar deles com as suas famílias, para que elas não fiquem sós com as suas dificuldades”, acrescentam os responsáveis.

O SPPD recorda que a deficiência, do ponto de vista social, está associada “ao sofrimento e é vista como um peso e um mal”.

“Será que é possível viver a alegria e experimentar a misericórdia infinita do Deus bom em que acreditamos? Como viver este desafio?, questiona o serviço da Igreja Católica.

Na sua mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2015, o Papa apresentou as famílias que têm filhos com deficiências como escolas de comunicação para o mundo de hoje.

“Muito têm para nos ensinar, a propósito de limitações e comunicação, as famílias com filhos marcados por uma ou mais deficiências”, escreve.

O SPPD propõe aos católicos que procurem ouvir, na primeira pessoa, “o testemunho de quem, vivendo com uma deficiência orgânica (cegueira, surdez, falta ou disfunção de um órgão) física, intelectual ou outra, ou sendo seu familiar ou cuidador experimenta na sua vida concreta a par dos sofrimentos a alegria que nasce da misericórdia do Senhor”.

“As nossas limitações ou as dos nossos filhos nem sempre podem ser ultrapassadas, mas os nossos corações podem abrir-se e deixar-se amar por Deus tal como somos, se nos abrirmos à ação do Espírito Santo e rezarmos juntos a Deus nosso Pai”, acrescentam os responsáveis.

A equipa do serviço nacional alude ainda às situações de guerra e violência em vários pontos do globo, nos quais as pessoas com deficiência e as suas famílias são “as vítimas mais indefesas de todas”.

OC

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