Igreja/Cultura: Diocese de Braga ao encontro de quem está para lá das «fronteiras» da Igreja

Responsáveis fazem balanço positivo do primeiro Festival Internacional de Cinema do Minho

Braga, 09 mar 2015 (Ecclesia) – Os promotores do I Festival Internacional de Cinema do Minho, FlumenFest, fazem um balanço positivo da iniciativa que entre os dias 3 e 8 deste mês apresentou 26 filmes para promover a reflexão sobre Deus e a vida.

“Deus entra nas telas do Cinema, muitas vezes indiretamente, com realizadores que nem acreditam em Deus”, assinalou à Agência ECCLESIA o padre Marc Rodrigues Monteiro, diretor do Auditório Vita, da Arquidiocese de Braga.

Inês Gil, outra das responsáveis pelo FlumenFest, sublinha que a iniciativa quis combater uma “imagem estereotipada” da Igreja na relação com a cultura, apresentado “grande vontade de debater o que se passa no mundo”, através do cinema, questionando “o humano” e colocando a “questão espiritual”.

A primeira edição do FlumenFest teve uma programação “alternativa”, feita de filmes que estão fora do circuito comercial, e partiu do tema ‘Ao encontro do outro’, procurando dar “um salto para lá de um certo conformismo”.

Além das exibições de obras de vários continentes, o festival promoveu a sua divulgação também nas escolas, onde encontrou reações “muito positivas”.

“O Cinema permite estabelecer um contacto de reflexão entre todos”, refere Inês Gil.

O padre Marc Rodrigues Monteiro explica que o FlumenFest quis ser uma iniciativa “aberta a todos, os que estão para lá da fronteira, os que estão na fronteira”, longe ou perto da Igreja Católica, “como iguais nesta caminhada da vida que se vai fazendo”.

Nesse sentido, o responsável sublinha a importância do Cinema para falar “da fé, da cultura” e da sua relação com a vida de cada pessoa.

O júri do festival distinguiu como melhor longa-metragem internacional o filme ‘Pohang-Harbor’, da sul-coreana Mo Hyun-shin (2014), e como melhor ‘curta’ a obra ‘Washingtonia’ do grego Konstantina Kotzamani (2014).

O prémio do público foi para ‘Happiness), do francês Laurant Hasse (2012).

Paralelamente à exibição gratuita dos filmes, o festival apresentou momentos musicais, exibição de arte plástica e contemporânea e provas gastronómicas.

OC

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