Igreja: Clero de Portalegre-Castelo Branco debateu linhas de «continuidade» para o Sínodo diocesano

Jornada de formação presidida por D. Antonino Dias apontou para a necessidade uma Igreja Católica mais missionária e inclusiva

Portalegre, 29 jan 2014 (Ecclesia) – O clero de Portalegre-Castelo Branco reuniu-se esta terça-feira em Mem Soares para analisar desafios futuros e sobretudo traçar as linhas pastorais que darão “continuidade” ao Sínodo diocesano nos próximos anos.

De acordo com as conclusões do encontro, enviadas hoje à Agência ECCLESIA, os sacerdotes refletiram sobre “temas, metas e processos” a integrar na caminhada sinodal, que atualmente está centrada na temática da família.

O Secretariado Diocesano da Pastoral dividiu a reflexão em quatro questões: Quais são atualmente as maiores “forças” da Igreja Católica local? Que “debilidades” enfrenta? Quais são as principais “ameaças”? Que “oportunidades” são vislumbradas para o futuro?

Com base na exortação Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho), do Papa Francisco, o clero local reconheceu a necessidade de uma Igreja com mais espírito de “iniciativa”, mais “missionária”, sobretudo neste tempo de crise, e mais aberta, para que possa “ser experiência de integração, em vez de caminho de exclusão”.

“Quando se perde o horizonte do encontro com Jesus desaparece a alegria e a Igreja sofre a tentação de se transformar em ‘alfândega da fé’ dos homens em vez de instrumento de comunhão e de conhecimento de Deus”, recorda o texto final do evento.

Outro dos caminhos muito sublinhados durante a jornada de formação, presidida pelo bispo de Portalegre-Castelo Branco, D. Antonino Dias, foi a necessidade da Igreja Católica “reencontrar e revitalizar a piedade popular”.

JCP

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