Igreja: Cardeal-patriarca convida a «conhecer melhor Jesus Cristo»

D. José Policarpo presidiu à celebração do domingo de Ramos na Sé patriarcal de Lisboa

Lisboa, 18 abr 2011 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa convidou este domingo os fiéis da diocese a “conhecer melhor Jesus Cristo”, assinalando assim a Semana Santa, período mais importante do calendário litúrgico católico.

Na celebração dos Ramos, a que presidiu na Sé patriarcal, D. José Policarpo afirmou que os fiéis devem “conhecer melhor Jesus Cristo, partilhar com ele a sua Páscoa”, citando, a esse respeito, o segundo volume da obra «Jesus de Nazaré», de Bento XVI.

O livro, indicou o cardeal lisboeta, “acompanha o Senhor, através das narrações evangélicas, nesta passagem de Jesus, da morte à vida”.

“Neste domingo, chamado dos Ramos, podemos reconhecer Jesus na sua realeza, na sua senhoria, poderemos interiorizar o modo como habitualmente o tratamos: Nosso Senhor”, indicou.

Para D. José Policarpo, “a questão da realeza de Jesus acompanha-o desde a entrada em Jerusalém até à ressurreição”.

“A sua realeza será o triunfo definitivo do amor de Deus, na fidelidade de um homem, que se manifestará plenamente na sua ressurreição. Esse triunfo do amor exprimiram-no os primeiros cristãos com a designação de Senhor (Kúrios), título que era dado ao próprio imperador”, precisou.

Neste domingo, recordou-se a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém, seis dias antes da sua morte, na qual, segundo o relato dos Evangelhos, foi saudado por uma multidão com palmeiras e oliveiras como sinal de alegria e paz.

A Semana Santa (também denominada Semana Maior), a última da Quaresma, termina com o Tríduo Pascal, que inclui as celebrações evocativas das seguintes narrativas bíblicas referentes a Jesus: última ceia (quinta-feira Santa), morte (sexta-feira Santa) e ressurreição (Vigília Pascal e missa do dia de Páscoa).

“A Liturgia desta Semana vai desafiar-nos a proclamar com fé e mais amor que Cristo é, realmente, Nosso Senhor, o único Senhor a quem queremos seguir”, disse D. José Policarpo.

OC

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