Igreja: Bispos portugueses atentos a situação de cristãos perseguidos

Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa pede que o tema marque «agenda política e humanitária»

Fátima, Santarém, 13 abr 2015 (Ecclesia) – O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Manuel Clemente, pediu hoje em Fátima que a perseguição aos cristãos em vários países faça parte da “agenda política e humanitária”.

“Acompanhamos os sucessivos apelos do Papa Francisco, para que a comunidade internacional desperte para a gravíssima situação dos cristãos perseguidos em vários países do mundo – o cristianismo é hoje a religião mais perseguida em termos globais –, como continua a acontecer no Próximo Oriente e ainda recentemente aconteceu no Quénia, citando apenas duas de várias situações flagrantes ou latentes”, disse o cardeal-patriarca de Lisboa, no discurso de abertura da 186.ª assembleia plenária do organismo episcopal, que decorre até quinta-feira.

O responsável sublinhou que as dioceses portuguesas têm compartilhado esta preocupação, “com oração e ajudas materiais”.

“Assim continuará a suceder, mas é necessário que a sociedade no seu todo mantenha este ponto na sua agenda política e humanitária, pois é duma questão básica e transversal de direitos humanos que realmente se trata”, acrescentou.

O Papa Francisco denunciou este sábado no Vaticano a violência "inaudita" que está a atingir cristãos em várias partes do mundo, durante uma celebração de oração após o anúncio do Jubileu da Misericórdia.

"A paz, sobretudo nas últimas semanas, permanece como desejo de muitas populações que sofrem violências inauditas de discriminação e morte, só porque possuem o nome de cristãos", disse, na homilia que proferiu na Basílica de São Pedro.

O Papa apelou à oração dos católicos, "um grito de socorro ao Pai, rico em misericórdia", para que "sustente a fé de tantos irmãos e irmãs que estão na tribulação".

OC

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