Igreja: Bispo elogia membros das Forças Armadas e de Segurança como «reduto moral» da sociedade

D. Rui Valério presidiu a Missa na 38ª Peregrinação Militar Nacional em Fátima

Foto: Santuário de Fátima

Fátima, 28 jun 2019 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança presidiu hoje em Fátima à Missa da 38ª Peregrinação Militar Nacional, considerando que os membros destas instituições representam um “reduto” moral na sociedade atual.

“As Forças Armadas e Forças de Segurança transportam sobretudo o peso da responsabilidade de ser, nestes tempos de neorrelativismo, um dos poucos redutos morais e um já muito raro baluarte ético”, declarou D. Rui Valério, numa homilia enviada à Agência ECCLESIA.

A Eucaristia, no dia do Sagrado Coração de Jesus, foi celebrada na Basílica da Santíssima Trindade, com a participação de muitas centenas de Militares e Forças de Segurança, estando também as chefias dos três ramos e ainda da GNR e da PSP.

A 38ª Peregrinação Militar Nacional em Fátima tem como tema ‘Procura a Paz e encontrá-la-ás’.

“Não nos pesa a tarefa de marchar e caminhar carregando a defesa da paz e da segurança, tal como não nos custa transportar, pela estrada da história, os valores que o bem comum de uma sociedade saudável exige”, referiu D. Rui Valério.

O responsável pelo Ordinariato Castrense falou do “caráter transcendente da defesa da paz e da implementação da segurança”, evocando a mensagem das Aparições da Cova da Iria, em 1917.

“Quem se sente chamado a responder ao apelo para salvaguardar a vida das pessoas e incrementar a concórdia entre as nações situa-se na esteira de uma vocação que não brota apenas de razões sociais ou históricas, nem tão-só patrióticas, mas afunda as suas raízes na própria vontade de Deus”, precisou.

(imagem de arquivo)

O bispo das Forças Armadas e de Segurança considerou que valores como a integridade do ser humano e a dignidade de cada pessoa são “bens perenes, sempre válidos, inquestionáveis”.

“Os Militares e as Forças de Segurança, enquanto arautos da paz e da segurança, devem ser reconhecidos não só pelo que fazem, pela materialidade das suas ações, mas também por aquilo que os move, pela força interior que os mobiliza tanto para os campos da honra como para as frentes de defesa do bem comum e da segurança dos cidadãos”, apelou.

A celebração evocou os que “no campo da honra, deram a sua vida pela vida dos demais”.

“Sim, é esta disponibilidade que dá sentido à vida e à missão das Forças Armadas e Forças de Segurança. Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós”, concluiu D. Rui Valério.

OC

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