Igreja: Bispo de Lamego enumerou «desafios» para os consagrados da diocese

Encerramento do Ano da Vida Consagrada contou com renovação de votos religiosos

Lamego, Viseu, 01 fev 2016 (Ecclesia) – O bispo de Lamego indicou este domingo quatro “desafios” que enfrenta a Vida Consagrada a partir das “figuras e dos passos, lidos e ouvidos”, na Eucaristia de encerramento do Ano da Vida Consagrada.

“Sempre filhos da Escritura, que devemos comer e saborear até a transformar em Palavra vivida e dada com abundância aos nossos irmãos; Sempre filhos do Sábado ou do Domingo, tempo de Deus, e não nosso, para receber e para dar”, começou por explicar D. António Couto, na Sé de Lamego.

Na homilia de encerramento do Ano de Vida Consagrada, enviada hoje à Agência ECCLESIA, o prelado enumerou ainda que os consagrados devem ser “sempre profetas da flor-Palavra ou da Palavra em flor”: “Proativos e não reativos, que fazem frutificar a flor da esperança no mundo.”

Por fim, a partir da liturgia, D. António Couto desafiou os consagrados a serem sempre “testemunhas do Amor de Deus no caminho do Amor” que transportam e passam a outros o “testemunho do Amor”.

O encerramento do Ano da Vida Consagrada na Diocese de Lamego ficou marcado com a renovação dos votos religiosos.

Este Ano especial vivido na Igreja com o lema “Vida Consagrada na Igreja Hoje: Evangelho, Profecia e Esperança” foi convocado pelo Papa Francisco e termina esta terça-feira a nível mundial, estando o encerramento em Portugal marcado para este domingo com uma peregrinação nacional a Fátima.

Desde 30 de novembro de 2014, que a Igreja em geral, e os consagrados em específico, foi convidada a três grandes objetivos: “Fazer memória agradecida do passado; abraçar o futuro com esperança” e “viver o presente com paixão”.

D. António Couto na homilia também refletiu sobre o texto do Evangelho de São Lucas (Lucas 4,21-30), e assinalou, por exemplo, que a “oposição dos habitantes de Nazaré” a Jesus não foi suficiente para “travar a história”.

“Como também não o conseguiram fazer aqueles que o crucificaram e o continuam a crucificar ainda hoje. Mas Ele continua hoje a passar pelo meio de nós, resta saber que atitude assumimos hoje. Retê-lo não é possível, só podemos segui-lo!”, observou o bispo de Lamego.

CB

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