Hospitaleiras: Projeto dá voz a pessoas com deficiência intelectual e experiência de doença mental

Lisboa, 30 jul 2020 (Ecclesia) – Os Grupos de Autorrepresentação (GAR) de pessoas assistidas/utentes do Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus (IIHSCJ) lançaram o projeto ‘Saúde Mental – Vamos Descomplicar?’, que tem como protagonistas pessoas com deficiência intelectual e experiência de doença mental.

Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, o IIHSCJ informa que a iniciativa tem como objetivos “promover a literacia” em saúde mental e a “acessibilidade a informação” sobre saúde mental e incapacidade intelectual.

O projeto que tem como protagonistas pessoas com deficiência intelectual e experiência de doença mental pretende promover a “autodeterminação e empowerment das pessoas com deficiência e problemas de saúde mental”, dos seus familiares e representantes, através de um instrumento de “disseminação e partilha de informação, desenvolvido por e para pessoas com deficiência e experiência de doença mental”.

O Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus explica que a “autorrepresentação” situa-se no âmbito da “decisão e autodeterminação” das pessoas, relativamente ao “seu projeto de vida e à sua capacidade de autonomia e de decidir sobre si”, um direito que “é incentivado” nos seus estabelecimentos de saúde, através da promoção e apoio à dinamização de Grupos de Autorepresentação, que “representam de forma transversal as pessoas assistidas” nos centros da instituição.

‘Saúde Mental – Vamos Descomplicar?’ é um projeto desenvolvido pelos grupos de autorepresentação de pessoas assistidas/utentes dos 12 estabelecimentos de saúde geridos pelo IIHSCJ, em Portugal continental e Arquipélagos dos Açores e da Madeira com “mais de 60 participantes”.

O projeto tem também um sítio online – descomplicarasaudemental.pt – onde se partilham informações e testemunhos dos utentes/pessoas assistidas promotoras da iniciativa.

O Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus informa que o projeto contou com a colaboração da Fundação Bento Menni e a Familiarmente – Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas Com Experiência de Doença Mental e foi um dos seis vencedores da 5.ª Edição das Bolsas de Cidadania – Roche 2019.

CB/OC

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