Homenagem em Fátima à fundadora dos Focolares

Com missa presidida, amanhã, por D. Jorge Ortiga O Movimento dos Focolares em Portugal promove amanhã à tarde, na igreja da Santíssima Trindade, em Fátima, uma celebração em memória de Chiara Lubich. A Eucaristia, marcada para as 15h30, será presidida por D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa. Para toda a família dos Focolares a nível nacional, assim como para todas as pessoas que de algum modo conheceram e estimam a figura de Chiara Lubich, esta será a ocasião para uma sentida homenagem. Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, faleceu no passado dia 14 de Março. Nas principais cidades do país realizaram-se celebrações eucarísticas de sufrágio, presididas pelos bispos diocesanos, com a presença de milhares de pessoas. Num comunicado ontem divulgado pelo Serviço de Informação dos Focolares, conta- se que, além dos membros do Movimento, nestas celebrações diocesanas verificou-se a participação de muitas outras pessoas, incluindo personalidades do mundo político, civil e religioso, não só cató- licas mas também de outras Igrejas cristãs e de outras religiões. O Movimento dos Focolares (www.focolare.org), difundido em 182 países nos cinco continentes, tem a fisionomia de um pequeno povo composto por pessoas de várias raças, culturas e categorias sociais. O seu carisma é a unidade. O objectivo é contribuir para compor em fraternidade a família humana através do diálogo interreligioso, ecuménico, com pessoas sem referências religiosas, no seio da Igreja Católica, e nos vários âmbitos da cultura, política, economia, comunicação, arte e ciência. Os membros são 140.000. Os aderentes, mais de 2 milhões. A irradiação é dificilmente quantificável. Em Portugal (www.focolares. org.pt) conta com cerca de 2.000 membros. O Movimento nasceu em Trento no dia 7 de Dezembro de 1943, data em que Chiara Lubich – então com 23 anos de idade –, consagrou a sua vida para sempre a Deus, como resposta à descoberta fulgurante do Seu amor que se revelou precisamente no clima de ódio da Segunda Guerra Mundial. Para os refúgios, no meio dos bombardeamentos, com as suas primeiras companheiras, levava unicamente o Evangelho. Na sua actual fisionomia, o Movimento dos Focolares foi aprovado pela Santa Sé em 1990. Antes e depois deste ano, os reconhecimentos da parte civil e religiosa que foram atribuídos a Chiara Lubich pelas organizações internacionais, como o Prémio Unesco da Educação para a Paz, os doutoramentos honoris causa em várias disciplinas, as cidadanias honorárias, foram uma ocasião para testemunhar o seu ideal da unidade que se revela cada vez mais como uma resposta às profundas transformações que se estão a observar neste novo século.

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