Guarda: Projeto sobre «património azulejar religioso» na diocese recebe prémio

Cerimónia de entrega marcada para o Palácio Fronteira, em Lisboa

Guarda, 17 mai 2016 (Ecclesia) – O projeto ‘PAR – Património Azulejar Religioso na Diocese da Guarda’, da diocese local em colaboração com o Instituto Politécnico da Guarda, recebe hoje em Lisboa prémio ‘Estudo e Divulgação’ (ex aequo) dos ‘Prémios SOS Azulejo'.

O anúncio foi feito em comunicado pelo Museu de Polícia Judiciária, informando que o júri dos ‘Prémios SOS Azulejo 2015’, presidido pelo professor Vítor Serrão, selecionou os galardoados deste ano, tendo sido atribuídos seis prémios e dez menções honrosas.

O prémio ‘Estudo e Divulgação’ ao projeto sobre o património azulejar religioso na Diocese da Guarda foi atribuído por proposta do Observatório de Turismo da Serra da Estrela.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA pela Diocese da Guarda, sublinha-se que o júri evidenciou o “excecional nível da candidatura e contributo para a valorização do património azulejar português” do projeto PAR.

O presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) manifestou satisfação pela atribuição do prémio e espera que “sirva de exemplo para outros projetos”.

“O património imaterial que temos é muito valioso. É necessário preservá-lo mas é sobretudo necessário divulgá-lo e utilizá-lo como instrumento de promoção do turismo da região”, acrescenta Constantino Rei.

A entrega do galardão está agendada para 24 de maio, no Palácio Fronteira, em Lisboa, pelas 15h00.

Uma parceria entre o IPG e a Diocese da Guarda resultou num livro intitulado ‘PAR – Património Azulejar Religioso’, com coordenação de Anabela Sardo, textos de Joana Pereira e fotografia de Joana Pereira e Vítor Roque.

A coordenadora do projeto, Anabela Sardo, assinalou que o mesmo nasceu “há cerca de dois anos”, a partir da constatação da necessidade de “sistematizar e promover” o relevante património azulejar religioso que existe na área da Diocese da Guarda.

Segundo a responsável, a publicação da edição referente ao projeto PAR “não tem, nem podia ter”, o ensejo de mostrar todo o vastíssimo património azulejar “existente e inventariado”.

Anabela Sardo contextualiza ainda que o objetivo principal “é a valorização” de um património, de um território, e das suas gentes, “ajudando, simultaneamente, a promover o turismo e a aumentar a autoestima de uma região”.

O júri dos ‘Prémios SOS Azulejo 2015’ determinou a atribuição do ‘Prémio Obra de Vida’ à Graça Morais.

As entidades parceiras do projeto ‘SOS Azulejo’ instituíram prémios de proteção e valorização do património azulejar português, designados ‘Prémios SOS Azulejo’, cuja atribuição é anual.

CB/OC

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