Guarda: Bispo identifica «caminhos de bem-estar» onde é preciso saber «investir todas as energias» em 2023

D. Manuel Felício convidou «a olhar em frente, com renovada esperança», o ano novo

Foto: Diocesa da Guarda

Guarda, 02 jan 2023 (Ecclesia) – O bispo da Guarda destacou acontecimentos e momentos vividos e celebrados em 2022, pedindo “a graça” para que se saiba investir “todas as energias em caminhos de bem-estar” para todas as pessoas no novo ano.

“Esses caminhos passam obviamente por procurar garantir saúde para todos, por promover o diálogo e a concertação entre as partes em conflito para que as guerras acabem”, começou por assinalar D. Manuel Felício, na Missa de 1 de janeiro, que presidiu na Sé.

O bispo da Guarda, na homilia enviada hoje à Agência ECCLESIA, assinalou que estes “caminhos de bem-estar” passam também por “criar hábitos de cuidar bem da casa comum, a natureza e os seus ambientes, por ações concertadas de “luta contra a pobreza e as desigualdades gritantes” nas sociedades.

O trabalho “é um bem essencial que precisa de cuidado prioritário”, enquanto a globalização e o fenómeno persistente dos migrantes e refugiados “continua a ser grande desafio para o novo ano”.

O dia de hoje é para olhar em frente, com renovada esperança, porque o novo ano aí está, desafiando-nos a meter pés ao caminho, rumo ao futuro novo que a fé nos inspira e as sociedades necessitam”.

Na Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, o bispo da Guarda confiou à sua proteção, de modo especial, “o novo ano e todos os projetos em agenda”, e assinalou que, neste dia 1 de janeiro, a Igreja Católica celebra o Dia Mundial da Paz, “ininterruptamente” há 56 anos, a paz que é um dom e “exige a colaboração de todos”.

O ano de 2022 foi também um “grande dom de Deus” para progredir na “prática do bem, no crescimento material e espiritual”, no contributo para a crescente humanização da sociedade em geral, mas trouxe “algumas dificuldades”, como a guerra na Europa que “desequilibrou muito vida das pessoas e das sociedades”, e os efeitos da instabilidade foi sentida “especialmente” nos mais débeis, nos mais pobres.

A Igreja Católica em Portugal viveu um ano na “preocupação” de responder ao apelo do Papa Francisco para viver “em caminhada sinodal”, na Diocese da Guarda vão continuar “introduzindo o espirito sinodal em todos os trabalhos pastorais”.

D. Manuel Felício salientou também que viveram um ano de 2022 “muito voltados para a preparação da Jornada Mundial da Juventude”, que se vai realizar em Lisboa, de 1 a 6 de agosto de 2023, receberam a peregrinação dos dois símbolos da JMJ, de 5 de março a 3 de abril, e estão a organizar os ‘Dias nas Dioceses’, a semana anterior ao encontro na capital portuguesa.

“Estamos a preparar-nos para receber jovens vindos de várias partes do mundo, que vão passar connosco uma semana, trazendo-nos a riqueza da sua experiência humana e de fé e esperando de nós a legítima retribuição com os bens igualmente da nossa fé, mas também das nossas tradições e da nossa cultura”, acrescentou o bispo da Guarda.

O ano terminou com a notícia da morte do Papa emérito Bento XVI, com 95 anos de idade, no dia 31 de dezembro: “Foi um presente de Deus para a Igreja e para o mundo. Agradecemo-lo e confiamo-lo ao Amor e à Misericórdia de Deus”.

CB/OC

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top