Guarda: Bispo convida diocesanos a participar na preparação da segunda sessão do Sínodo dos Bispos

D. Manuel Felício assinalou ainda o início da Semana Nacional Cáritas, na celebração do II Domingo da Quaresma

Foto: Diocese da Guarda

Guarda, 26 fev 2014 (Ecclesia) – O bispo da Guarda convidou, este domingo, na Igreja paroquial de Vilar Formoso, a comunidade a participar na preparação da segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que decorre de 2 a 27 de outubro de 2024.

“O contributo que nos é pedido versa sobre assuntos bem concretos que vêm referenciados no Relatório da Síntese da 1ª sessão. Por isso, a todos convido para que, sob orientação do respetivo pároco e com a sua participação esses assuntos sejam retomados e sobre eles se deem sugestões para integrarem o contributo da nossa Diocese para a preparação da segunda sessão do mesmo Sínodo, através da Conferência Episcopal Portuguesa”, disse D. Manuel Felício.

Os trabalhos da primeira sessão decorreram entre 4 e 29 de outubro, tendo aprovado um documento de síntese; a segunda etapa vai decorrer com os mesmos participantes.

Na homilia da missa enviada à Agência ECCLESIA, o bispo diocesano fala no “caminho sinodal” que está a ser recomendado à diocese, “qual caminhada conjunta que tem de contar com a participação, o mais alargada possível, de todos os membros da comunidade interessados nas decisões que precisam de ser tomadas”.

“Claro que em todo o processo de decisão nunca pode ser dispensado o serviço da autoridade. Dele se espera a palavra certa no momento certo e que seja a última palavra, que, porém, não dispensa as muitas outras palavras anteriores, de tantos quantos são os interessados nas decisões que devem ser tonadas”, salientou.

Nós precisamos de saber distinguir entre o processo da decisão, que tem de estar aberto a todos os interessados e o tomar da decisão, que pertence unicamente ao portador do serviço da autoridade”.

D. Manuel Felício assinalou ainda o início da Semana Nacional Cáritas, que antecede o Dia Nacional Cáritas, no próximo domingo: “Somos convidados, particularmente ao longo desta semana, a dar lugar nas nossas vidas ao princípio evangélico de que só o amor transforma e por ele avaliarmos o que estamos ou não a fazer”.

O bispo destacou que cada um tem pela frente “muitas transformações, muitas mudanças” que precisa de realizar, para que se cumpram “o amor e a fraternidade que Jesus propõe no anúncio do Reino”.

“O que está em causa é motivarmos o cuidado de todos nós uns pelos outros e das comunidades pelos seus mais carenciados. Este é o grande desígnio da Caritas a nível nacional e a ele vamos dedicar os ofertórios do próximo domingo”, anunciou.

O Evangelho do II Domingo da Quaresma, de S. Marcos, fala da transfiguração de Jesus perante Pedro, Tiago e João, e do momento em que se faz ouvir a voz do Pai para dizer quem é Jesus e mandar que o escutem.

“De facto, a única coisa necessária para eles e também para nós é escutar Jesus, na sua Palavra, meditá-la e aplicá-la às circunstâncias da nossa vida e da vida do mundo”, frisou D. Manuel Felício.

“Esta Quaresma convida-nos, mais uma vez, a colocar Jesus e a sua Palavra no centro da nossa vida e todas as outras coisas em segundo lugar. Tudo o resto que a vida nos oferece, no plano material e humano, deve ficar sujeito a essa prioridade, seja a família, a saúde, a própria religião ou a carreira profissional, a própria honra e tudo o mais”, acrescentou.

A Quaresma é um tempo litúrgico, de 40 dias (a contagem exclui os domingos), marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que começou na Quarta-feira de Cinzas, este ano no dia 14 de fevereiro; serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão, que se vai celebrar em 2024, no dia 31 de março.

LJ/OC

Sínodo 2024: Sessão conclusiva vai decorrer de 2 a 27 de outubro

 

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