Guarda: Bispo assinala 11 anos ao serviço da diocese

Falta de sacerdotes «é a realidade que a todos mais tem de preocupar», diz D. Manuel Felício

Guarda, 18 jan 2016 (Ecclesia) – O bispo da Guarda assinalou 11 anos de serviço na diocese com uma reflexão onde aponta como prioridade a busca de mais vocações sacerdotais.

No texto, publicado na edição mais recente do jornal “A Guarda” e enviado à Agência ECCLESIA, D. Manuel Felício aborda a “falta” de padres invocando o ano de 2015, em que foi ordenado “um sacerdote”, “para a Ordem dos Missionários Capuchinhos”.

“Esta é a realidade pastoral que a todos mais tem de preocupar”, frisa o prelado, destacando a necessidade do projeto de “pré-seminário ser fortalecido para que dele surjam os candidatos necessários para o Seminário Menor e para o Maior”.

“E porque para o futuro próximo não se adivinha que haja ordenações sacerdotais em número suficiente para substituir os sacerdotes que terminam a sua atividade”, D. Manuel Felício considera ainda essencial “procurar novas formas de fazer pastoral”.

“Por exemplo, temos de saber conjugar melhor o trabalho dos sacerdotes com o dos diáconos; mas também o trabalho destes com o dos outros ministérios não ordenados”, sustenta o responsável católico.

Na diocese foi já aprovado um programa de formação de “ministros leigos capacitados para presidir às celebrações dominicais sem celebração da Eucaristia”.

O bispo da Guarda mostra-se convicto de que, enquanto o trabalho nos seminários não começar a dar frutos, “iniciativas como esta poderão não apenas dar resposta às necessidades pastorais existentes, mas também antecipar as que vão aparecer num futuro próximo”.

D. Manuel Felício chegou à Diocese da Guarda a 1 de dezembro de 2005, designado pelo Papa Bento XVI, depois de três anos como bispo auxiliar de Lisboa.

JCP

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