Grupo português chegou a Taizé

Agência ECCLESIA acompanha peregrinos numa experiência de oração ecuménica, em plena natureza, durante uma semana

A chegada a Taizé era a grande expectativa depois de uma noite passada dentro do autocarro. A passagem por Vilar Formoso deu-se ao início da noite. A fronteira entre Espanha e França aconteceu pelas 3 horas da madrugada.

A paisagem francesa brinda os portugueses com o verde dos montes que o asfalto vai abrindo. Pelas 10 horas da manhã o sol já queima e promete um dia cheio. A auto-estrada indica o caminho por Clermont Ferrand.

São várias as tonalidades de verde que ladeiam a estrada. Um verde de diferentes cores que cobre até ao horizonte salpicado por pequenas casas, cavalos, bois e campos de milho.

Os quilómetros de estradas conduzem a Cluny, uma pequena vila pitoresca que antecede a localidade de Taizé.

A chegada a Taizé foi acompanhada pelo Irmão David, actualmente, o único português que se encontra a viver na comunidade ecuménica em França. O bom acolhimento pautou os minutos iniciais antes de as pessoas se despersarem para, por idades, serem acolhidas e receberem as indicações para a semana e para os grupos de trabalho e reflexão.

Cheira a natureza com montes a perder de vista. Tudo é simples, como a natureza, em Taizé.

Às 20h30, Taizé congrega-se na igreja da Reconciliação para a oração da noite vestida de simplicidade, ente silêncios e cânticos em diversas línguas. A igreja é o palco das três orações que na comunidade se realizam – de manhã, ao meio dia e à noite.

A Igreja enche-se de pessoas sentadas no chão que são chamadas pelo toque dos sinos para a oração comunitária.

A carta de Paulo aos Efésios lembra que há apenas um corpo, um espírito, que chamou o homem a um baptismo, a um Deus, a uma fé, que está acima de tudo e em tudo. Homens de barba branca e cabeção, jovens de chinelos nos pés, todos se misturam na simplicidade da oração que a todos chamou, vindos da Polónia, de Espanha, da Itália, de Portugal, da Croácia ou de qualquer outro país.

Os portugueses terminam a noite com a celebração da eucaristia na cripta da Comunidade de Taizé. Uma cerimónia em polaco, concelebrada pelo Pe. Vítor Mira, da paróquia de Reguengos de Pontes.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top