Futuro do escutismo em debate

Dirigentes e Caminheiros do CNE estão a debater o futuro do escutismo ao longo deste fim-de-semana, em Fátima, no Centro Pastoral Paulo VI. Neste Fórum de participará o Secretário-Geral Mundial do Escutismo, Eduardo Missoni, que chega ao nosso país dentro de alguns minutos. Luís Lidington, Chefe Nacional do CNE, defendeu esta tarde que “o CNE cresceu muito e hoje há regiões escutistas (cujo área se confina com a das respectivas Dioceses) que têm grande número de Agrupamentos (uma região tem mais de 200 e duas mais de 100 Agrupamentos), o que as impede, necessariamente, de terem uma acção determinante na vida daqueles Agrupamentos, especialmente no apoio à sua acção pedagógica”. Falando da revisão estatutária do CNE, este responsável assinalou que “a primeira grande questão que se tem levantado é a da personalidade jurídica”. O Chefe Nacional do CNE propôs, ainda, o regresso a mandatos de quatro anos, bem como a limitação do número de mandatos, ” pelo menos no nível nacional, regional e de núcleo”, para favorecer “a renovação dos quadros dirigentes”. Para este responsável “o Conselho Nacional deveria ter uma diferente composição ao assumir uma vertente de Conselho Nacional Pedagógico (com menos inerências e uma participação maior e mais activa dos dirigentes das áreas pedagógica e dos adultos) e um Conselho Nacional de Representantes (constituído em grande parte por Dirigentes dos Órgãos Nacionais e Regionais executivos, Fiscais e Jurisdicionais e ainda de delegações dos deliberativos regionais)”. “Qualquer destas formas de reunir o Conselho devia ter uma representação dos Caminheiros eleitos como representantes pelos respectivos Conselhos Regionais e pelo Cenáculo”, apontou.

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