Fundação AIS com mais donativos em Portugal

Organização católica trabalha em 140 países, apoiando as comunidades mais pobres e desprotegidas

Os donativos entregues à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) em Portugal chegaram aos 2,14 milhões de Euros em 2009, um aumento face aos 2,03 milhões no ano anterior.

Em todo o mundo, a AIS recolheu 76,5 milhões de Euros ao longo de 2009, menos do que no ano anterior. A organização católica internacional actua em mais de 140 países, aplicando 82% do montante recolhido em projectos pastorais.

A directora da Fundação AIS, Catarina Martins de Bettencourt, assinala que é necessário “levar a Esperança onde ela é mais precisa, através da oração e partilha, junto destes milhares de cristãos que dependem, única e exclusivamente, da nossa ajuda”.

Esta responsável destaca, em particular, a ajuda prestada a milhares de seminaristas de todo o mundo que puderam continuar os seus estudos, “particularmente os de Moçambique que tiveram o apoio dos benfeitores de Portugal”.

“Na Etiópia, onde o Cristianismo está a florescer, a AIS ajudou na construção de Igrejas, apoio a sacerdotes, religiosas, catequistas e leigos”, assinala.

Esta responsável recorda ainda que “milhares de sacerdotes carenciados, que não têm outra forma de sustento, receberam a nossa ajuda” através dos estipêndios de missas.

“A necessidade grita cada vez mais por ajuda e vós estais sempre dispostos a responder, porque Deus, que é amor sem limites, escolheu-vos para fazer parte desta Obra de amor e de serviço aos que mais sofrem”, conclui Catarina Martins de Bettencourt.

Ao longo do ano de 2009, a AIS apoiou os cristãos perseguidos e que passam por dificuldades em todo o mundo, respondendo a milhares de pedidos. Os dados são revelados no relatório anual divulgado na sede da AIS, em Königstein, na Alemanha.

Os projectos de construção mereceram particular atenção, com um apoio de 25 %. Seguem-se as intenções de missas com cerca de 17 % e o apoio à formação de seminaristas e formação contínua teológica de sacerdotes, religiosos e leigos com 13 %, equivalente do montante atribuído a ajudas pastorais.

A ajuda dos benfeitores da AIS foi aplicada também em sectores como a catequese, o apostolado nos meios de comunicação social, o fornecimento de veículos a agentes da pastoral, o apoio à evangelização e a ajuda de subsistência e de emergência.

Pierre-Marie Morel, Secretário-Geral da AIS, assinala que esta é “antes de mais, uma obra pastoral. Isso torna-se evidente para qualquer pessoa que olhe para os números e factos deste relatório anual”.

Este responsável considera que a AIS é “uma instituição-chave para o serviço pastoral mundial”, acudindo a centenas de milhares de cristãos perseguidos, ameaçados e forçados a fugir.

Morel é particularmente efusivo ao agradecer a generosidade dos benfeitores, afirmando: “Graças a vós, muitos homens e mulheres puderam converter-se a Cristo, neste Ano Sacerdotal. Graças a vós, muitos cristãos puderam reencontrar a Eucaristia, cume da vida cristã. Graças a vós, pôde evitar-se a morte que já batia à porta de muitas crianças não nascidas; graças a vós, minorou-se muito sofrimento”.

Mais de 59% das receitas da Organização provêm de donativos individuais. O relatório anual da Organização foi verificado e testado pela KPMG. Baseia-se nos relatórios individuais dos vários secretariados nacionais.

Departamento de Informação da Fundação AIS

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