Funcionários públicos poderão vir a trabalhar como cooperantes

Anunciou o Secretário de Estado da Cooperação, João Cravinho, no VII Encontro das Igrejas Lusófonas. Com a revisão do estatuto do cooperante, o Secretário de Estado da Cooperação, João Cravinho, anunciou hoje (11 de Outubro) que serão “criadas condições para os funcionários públicos trabalharem em projectos de cooperação para o desenvolvimento”. João Cravinho revelou também que as igrejas têm um “potencial singular na consciencialização das opiniões públicas e no incentivo aos outros para o cumprimento dos objectivos do milénio”. Durante o VII Encontro das Igrejas Lusófonas – subordinado ao tema: O amor como fonte de desenvolvimento” – o Secretário de Estado da Cooperação revelou aos participantes que o trabalho da Igreja é fulcral nos países lusófonos. “Em todos os países de expressão portuguesa temos felizmente o apoio de instituições ligadas à Igreja” – disse. Como a língua portuguesa é o veículo de aprendizagem fundamental para a globalização, João Cravinho frisou que é através da língua Camões que se “permite o acesso ao mundo”. E aqui, os missionários desempenharam acções “extremamente importantes na divulgação da língua”. Nesta iniciativa da Conferência Episcopal Portuguesa que congrega bispos de nove países lusófonos, o Secretário de Estado salientou que a conjugação de esforços “é uma mais valia para aqueles que recebem a ajuda” mas esta necessita de “chegar aos destinatários”. Ao nível das prioridades da Cooperação portuguesa, João Cravinho apontou a educação, saúde, governação e a sociedade civil. “Caminhos para o desenvolvimento sustentável” que passam pela ajuda da Igreja visto que elas “conhecem a realidade” e “conseguem accionar mecanismos”. “As igrejas são actores incontornáveis da ajuda ao desenvolvimento” – disse. Ao visualizar os trabalhos de muitas ONGs ligadas à Igreja, João Cravinho elogiou o papel desempenhado pela Fundação Evangelização e Culturas (FEC) na Guiné. “Um trabalho excelente na área do ensino”. No segundo semestre do próximo ano, Portugal assumirá a presidência da União Europeia. O Secretário de Estado da Cooperação manifestou o desejo de se reforçar e consolidar a “ligação entre a União Europeia e os países membros da CPLP”. Portugal fará “de elo de ligação” – finalizou. Notícias relacionadas Comunidade lusófona, projecto com futuro

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