Funchal: Dia Diocesano da Família celebrou jubileus matrimoniais (c/fotos)

D. Nuno Brás presidiu à Eucaristia no Arco da Calheta que assinalou aniversários jubilares de mais de uma centena de casais

Arco da Calheta, Madeira, 15 mai 2022 (Ecclesia) – O bispo de Funchal presidiu hoje à celebração do jubileu matrimonial de mais de uma centena de casais, uma ocasião para afirmar que “vale a pena seguir o caminho do matrimónio”.

Para os responsáveis do Secretariado da Pastoral Familiar da Diocese do Funchal, a celebração do aniversário do casamento, nomeadamente os 10, 20, 25 e 50 anos, é revelador da “longevidade do matrimónio” e da “importância que o sacramento tem como testemunho de vida, de fé e de família”

Maria Luísa e Nuno Rivera Ferreira, casal diretor do Secretariado da Pastoral Familiar, disse em declarações à Agência ECCLESIA que o “viver de acordo com a sagrada família de Nazaré um importantíssimo testemunho para os jovens”,  numa ocasião em que “as

pessoas tendem a facilitar as relações” e revelam “medo do compromisso”.

“Cada vez mais se torna relevante a importância da família na pastoral, não só familiar, mas na Eucaristia, na catequese. Em toda a vida paroquial a família é importante”, afirmaram.

Na homilia da Missa, onde os casais renovaram as promessas matrimoniais, D. Nuno Brás afirmou que o sacramento do matrimónio coloca o “amor de Deus” no “centro da vida de um homem e uma mulher que já se amam naturalmente” e “é esta presença de Deus e do seu amor que transforma uma família em manifestação clara do amor de Deus”.

“Olhando para vós, caros irmãos — para as vossas famílias e para o vosso testemunho de vida — já vemos o novo Céu e a nova Terra, de que falava S. João”, afirmou o bispo do Funchal referindo-se ao texto bíblico do Apocalipse, lido na Liturgia da Palavra deste domingo.

A celebração do jubileu matrimonial aconteceu com a presença dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a Cruz e o ícone de Nossa Senhora que neste mês de maio peregrinam na Diocese do Funchal, sinais da “medida máxima do amor de Deus” e do “amor humano”.

“De certo modo, aquilo mesmo a que nos chama a cruz das JMJ, é realizado entre nós e sempre por cada família cristã, unida pelo sacramento do matrimónio. Olhando para vós que aqui estais, famílias cristãs, vemos de verdade, não apenas hoje, mas sempre nos encontramos, o mandamento novo do amor como convite ao caminho humano”, afirmou.

O bispo do Funchal referiu-se às “dificuldades, sofrimentos e pecados” que marcam o “caminho humano”, referindo que “é nessa realidade tão humana que surge (às vezes até por contraste) o amor de Deus”.

“Acolhamos, todos, o convite, o mandamento: o convite da cruz das Jornadas, e o convite destes casais em festa. Entremos, também nós, neste rio de fé e de vida, que reúne os cristãos de todos os lados do universo, que proclama e constrói o amor, a novidade do amor manifestado na cruz de Jesus — o único que pode, verdadeiramente, construir um mundo novo!”, concluiu.

O bispo do Funchal agradeceu a todos os casais presentes que celebraram com a Igreja Diocesana o aniversário de casamento e entregou a cada casal uma bênção que assinalou o jubileu matrimonial.

PR

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