Funchal: Bispo presidiu a Eucaristia que celebrou 504 anos da criação da diocese

Funchal, 14 jun 2018 (Ecclesia) – O bispo do Funchal assinalou os 504 anos da criação da diocese, falando numa comunidade católica “aberta e empenhada na missão”.

“Na responsabilidade da missão de transmitirmos a fé às novas gerações. É um imperativo da nossa consciência missionária, evangelizadora”, afirmou D. António Carrilho, na Missa a que presidiu na catedral madeirense.

A Diocese do Funchal foi criada a 12 de junho de 1514, pelo Papa Leão X com a bula ‘Pro excellenti præeminentia’, e tinha responsabilidades “relativamente a todas as terras descobertas e a descobrir”.

“Veio integrar, numa organização conjunta, as comunidades cristãs e paróquias existentes e veio permitir novas respostas e apoios pastorais; todos somos chamados à participação e corresponsabilidade, segundo os dons recebidos”, referiu D. António Carrilho, numa intervenção divulgada pelo ‘Jornal da Madeira’.

O bispo diocesano explicou que as leituras “ajudam a reavivar o sentido do mistério da Igreja”, do que é ser Igreja e “as suas implicações na vida de cristãos”, uma vez que “não é uma simples associação, ou instituição cultural, assistencial ou educativa”.

“A vida de cada um de nós constitua uma presença positiva na Igreja e na sociedade, nas suas diversas instituições a começar pelas famílias”, referiu D. António Carrilho sobre ser discípulos de Jesus, e uma presença que “ajuda a abrir caminhos de bem”, a “ser sal”, e que “diz não à corrupção e ao mal”.

A Igreja diocesana celebrou os 504 anos de vida esta terça-feira; o prelado, no início da celebração, observou que era um momento para “pedir graças” e “dar graças a Deus por tudo aquilo que foi dom reconhecido agradecido e acolhido por cada um”.

O jornal diocesano informa que as comemorações terminaram com a colocação de um ramo de flores no monumento inaugurado pelos 500 anos da Diocese do Funchal, localizado na zona velha da cidade.

“Não nos podemos ficar pelas grandes datas, temos de manter viva a memória dos acontecimentos, até pelo valor que têm em si mesmos e pelo alcance do seu significado, sem grande solenidade exterior, mas alimentando o sentido de gratidão e ação de graças”, concluiu D. António Carrilho.

CB/OC

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