Fraternitas: movimento que quer estar em acção

Desde o primeiro retiro em 1996 que todos os sacerdotes dispensados do ministério na situação de casados se reúnem anualmente, para um encontro de reflexão mas de também de muita partilha. Partilha de trabalho de ansiedades, de fraquezas, de alegrias”, afirma à Agência ECCLESIA Vasco Fernandes, Presidente do Movimento Fraternitas. Este fim de semana decorre, em Fátima, a Assembleia Geral do movimento onde estão reunidos cerca de 40 casais a reflectir sobre “Fraqueza e Força no movimento Fraternitas”. A vivência enquanto casal propôs uma reflexão em torno da mulher no Movimento Fraternitas, uma vez que o movimento é constituído exclusivamente por casais. A idade dos participantes do Movimento é outra das fraquezas ou forças a reflectir. Esta é uma realidade que se nos impõe porque “a nossa média de idades anda pelos 70 anos”, explica Vasco Fernandes. Mas esta realidade não é vista como uma fragilidade, mas antes “como positiva pela capacidade de reflexão que a idade dá e pela capacidade de abertura que se ganha com a experiência de vida”. “Somos um movimento pequenino no conjunto imenso da Igreja”, podendo este ser um factor de fragilidade. Mas é antes força de testemunho e de reflexão. “Procuramos caminhos, e formas de servir melhor a Igreja”, sublinha Vasco Fernandes. “Assumimos que não somos uma associação, mas um movimento que quer estar em acção”. A inquietação é a palavra de ordem do Presidente do Movimento Fraternitas. “Pelo trabalho desenvolvido e pelas perspectivas que se abrem e às quais queremos corresponder”, porque se sentem “felizes e aptos para dar mais passos”, reitera.

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