«Festival Jota» quer crescer

Iniciativa de inspiração católica marcou a diferença no Verão 2008 A Serra da Estrela acolheu de 25 a 27 de Julho a segunda edição do Festival Jota, uma actividade de inspiração católica que teve como objectivos principais e evangelização junto dos jovens e a promoção da música de inspiração cristã. Além de várias bandas, centenas de jovens foram desafiados a experimentar várias actividades: uma cristoteca, cinema, fóruns de reflexão, ateliers de arte e descontracção, desporto e actividades radicais, dança, turismo e momentos livres, que podem ser aproveitados em oração, na capela que dá nome ao local. O Pe. Jorge Castela, director do Secretariado da Pastoral Juvenil da diocese da Guarda, fala ao Programa ECCLESIA dos “vários parceiros” que ajudaram a construir “este encontro com Deus e com os outros”, para mostrar a diversidade que existe na Igreja e fazer com que a animação seja maior, envolvendo diversos elementos da Igreja no nosso país. Os jovens puderam participar no festival Solidário, doando sangue, dado que estava no recinto uma Brigada de Recolha de Sangue do Centro Regional de Sangue de Coimbra. A organização incluiu ainda uma série de actividades radicais, “entre amigos que têm os mesmos ideais, que pertencem à mesma fé”. A discoteca de sons cristãos foi uma das grandes novidades deste ano, passando da música cantada para a dança, nos mesmos modelos de inspiração cristã. Foi mesmo a música de marca cristã que levou à criação deste Festival, embora não se tenha pensado que se pudesse “chegar tão longe”, admitindo que já se está a criar “uma certa marca”. “Como espaço que é interessante, que chega junto dos jovens, e que consegue transportar um a mensagem que é verdadeira em todos os tempos, numa linguagem muito moderno, penso que isto é de facto excepcional. Seria necessário qualificar melhor estes espaços e fazer com que tenham uma presença da Igreja que não seja apenas de gratuidade”, assinala. O Pe. Jorge Castela acredita que “podemos ir mais longe”, tendo em conta os meios que a Igreja, bastando “arriscar um pouquinho”. “”Este espaço é algo nacional, mas feito na simplicidade de uma Diocese do interior (Guarda, ndr), mas que se calhar não tem recursos que outras Dioceses têm”, acrescenta, esperando que seja possível que “o Festival Jota tenha ainda maior proporção”. Os artistas Maria Durão, dos “Simplus”, diz que a presença no Festival serve para “cumprir o que achamos que é a nossa vocação como banda”, mostrando “o reflexo de uma experiência que nós vivemos”. Luís Roquete, da mesma banda, assegura que “vivo esta mensagem e venho cá transmitir e partilhar”. Teresa Ferreira, da BandaJota, assinal que “sentimos desde o início que esta força em palco consegue cativar o público” e que desta forma “as mensagens conseguem ser passadas”. Já Célia Oliveira considera que “a música a alegria, a felicidade de cantar, o sorrir com naturalidade é uma das melhores formas para chegarmos às pessoas”.

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