Festas de S. João devem ser convite à Palavra de Deus

D. António Carrilho celebrou a Missa Solene em nome do Padroeiro do Porto Santo, que “poderá ser uma terra de oportunidades, um lugar para todos, onde todos poderão beneficiar do desenvolvimento que é projectado para o futuro, onde se poderá encontrar a solidariedade e a paz que propicie o encontro pessoal de cada um consigo mesmo, com a família e com Deus”. Ontem, celebrou a Missa Solene do Santo Padroeiro da ilha, São João Baptista, que, na História da Salvação, começou “uma nova etapa, a etapa das promessas”. Ao santo, foi-lhe dado o nome de João, e não de Zacarias como ao pai, porque “Zacarias significava que Deus recordava as suas promessas”. Assim, o nome de João insere-se no anúncio e na denúncia, “mesmo que isso mais tarde lhe viesse a custar o derramamento do próprio sangue”. Ao santo, foi-lhe incutida a mensagem de conversão, da promessa da vinda de Messias, na preparação do povo para a sua chegada. D. António Carrilho disse ainda na cerimónia religiosa, que “na Luz que São João Baptista encontrou, em Cristo, conclui-se ainda que a Festa está na alma e tradições da nossa gente, mas não se deve limitar aos aspectos exteriores do convívio, da gastronomia e da dança, ainda que tão belas como as Marchas que vimos na noite passada. A Festa é também um convite ao acolhimento da palavra de Deus, que nos leva a abrir cada vez mais os horizontes do nosso olhar, é um convite a não nos deixarmos vencer pelo desânimo porque a Luz está dentro de nós para nos dar alegria e esperança, para iluminar os nossos projectos e da comunidade humana e espiritual”. E apelou o Bispo do Funchal, “tal como João, o Percursor, que apontou para Cristo, não deixemos de apontar aos outros como caminho da felicidade a atenção redobrada aos que mais precisam do nosso apoio, os doentes, os que sofrem na dor e na pobreza, e os que lutam pela justa distribuição dos bens e dos recursos seguindo o princípio da doutrina social da Igreja, dentro daquilo que se espera uma sociedade que se quer adulta e responsável”. Quanto ao futuro do Porto Santo, D. António Carrilho, recorda também o caminho de São João: “Se tivermos a Luz que é Cristo no coração, a resposta não poderá ser outra: O Porto Santo poderá ser uma terra de oportunidades, onde há lugar para todos, onde todos poderão beneficiar do desenvolvimento que é projectado para o futuro, onde se poderá encontrar a solidariedade e a paz que propicie o encontro pessoal de cada um consigo mesmo, com a família e com Deus”. Nos tempos actuais, D. António Carrilho considerou ainda que este “é urgente comunicar e viver Jesus Cristo como caminho de vida. Que São João Baptista, padroeiro do concelho, seja referência para todo o bom povo desta terra, como opção de Deus e no encontro com Cristo”, manifestou ainda.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top