Fátima: Santuário inaugurou estátua de cardeal húngaro

József Mindszenty era grande devoto de Fátima e presidiu à peregrinação internacional aniversária de outubro de 1972

Foto: Santuário de Fátima

Fátima, 24 jun 2023 (Ecclesia) – O Santuário de Fátima inaugurou, este sábado, uma estátua do Venerável cardeal húngaro József Mindszenty, no início da Via-sacra que termina no Calvário Húngaro.

“Foi inaugurada esta manhã uma estátua do Venerável cardeal húngaro József Mindszenty, no largo onde se concentram os peregrinos no inicio do `Caminho dos Pastorinhos´, em Fátima, onde se começa a Via-sacra que termina no Calvário Húngaro, originalmente designado por “Calvário Húngaro Cardeal Mindszenty””, refere o site do Santuário.

A iniciativa da Embaixada da Hungria em Portugal e da Associação Portugal-Hungria para a Cooperação, contou com o apoio, entre outros, do Santuário de Fátima.

“Possa esta estátua de homenagem ao Cardeal Mindszenty, que hoje inauguramos e que testemunha a presença do povo húngaro em Fátima, ser um apelo a imitar as suas virtudes e  um convite a termos presentes na nossa oração todos os que são perseguidos por causa da sua fé”, apelou o reitor do Santuário de Fátima.

O padre Carlos Cabecinhas destacou ainda que a expressão artística da via-sacra “é testemunho da longa via dolorosa que foi a história húngara do século XX”.

Foto: Santuário de Fátima

“O próprio cardeal foi peregrino de Fátima tendo presidido à peregrinação internacional aniversária de outubro de 1972, três anos depois da queda do muro de Berlim e após a sua libertação, bem como a devoção do povo húngaro”, informa o santuário.

“Num dos momentos mais dramáticos da sua história, o povo da Hungria encontrou na mensagem de Fátima um sinal de esperança e um apelo a não desanimar, porque o mal não tem a última palavra e é Deus que conduz a história” disse o sacerdote.

A inauguração contou com a presença do Ministro da Presidência da Hungria que elogiou a perseverança e resiliência “do maior prelado húngaro do século XX”, que “encarna o passado cristão húngaro e mostra-nos o caminho do futuro”.

SN

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