Fátima: Santuário celebra Dia Mundial do Doente com programação própria

Fátima, Santarém, 10 fev 2015 (Ecclesia) – O Santuário de Fátima vai realizar um programa próprio de oração e celebração destinado de modo especial aos doentes, onde há lugar para uma conferência, recitação do Terço e Eucaristia com unção, esta quarta-feira.

Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, o Serviço de Imprensa do Santuário de Fátima (SISA) explica que o programa para esta quarta-feira começa com a recitação do Rosário, às 14h00, na Capelinha das Aparições.

Depois o capelão no hospital CUF Descobertas e no Santo António dos Capuchos (Lisboa) apresenta uma conferência inspirada na mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do Doente, às 15h00, na Basílica da Santíssima Trindade, onde a partir das 16h15 celebram a Eucaristia com a Unção dos Doentes.

“Celebrar o dia do doente, ou da pessoa na condição de doença, é confirmar o que é suposto viver na nossa vida, tornar santo cada momento, aprender a tornar sagrado. Desejar e fazer por se deixar curar em Cristo, celebrar este dia é de vital importância”, destacou o padre José Cruz em entrevista ao SISA.

O sacerdote revelou desde que recebeu o convite do Santuário de Fátima para falar aos doentes “na oração diária” tem consagrado ao “Espírito Santo e a Nossa Senhora todos” os que vão marcar presença na Basílica da Santíssima Trindade.

A Igreja Católica celebra esta quarta-feira o Dia Mundial do Doente, com o tema ‘Sapientia cordis’ [sabedoria do coração], escolhido pelo Papa Francisco, uma celebração que se assinala há 23 anos.

O capelão do hospital CUF Descobertas e Santo António dos Capuchos propõe apresentar uma mensagem “consequente às sábias palavras do Papa”.

Segundo o sacerdote, a condição de doença revela-se uma “terra de esperança e de restauro de vidas” para quem está doente e para o seu cuidador uma vez que a caridade genuína, a sabedoria do coração “nasce como as flores mais belas dos campos”.

No Hospital CUF Descobertas há 13 anos e no Hospital de Santo António dos Capuchos há 11, o padre José Cruz comenta que as suas “principais alegrias” são sentir-se e saber-se “plenamente amado por Deus e aconchegado por Nossa Senhora”.

“Viver a experiência do cem vezes mais que Jesus Cristo prometeu aos Apóstolos, em graças e também em provações”, acrescentou o capelão hospitalar.

No campo das dificuldades apontou o “confronto da fragilidade dos outros” no momento do luto ou quando procuram resposta para a “sua agonia ou tragédia de doença”: “Se Jesus Cristo curou tantas pessoas, porque é que não me cura?”.

Para o padre José Cruz todos os dias são para “celebrar a vida, o amor, a fé, a beleza, a reconciliação, a paz, a confiança, a esperança”.

LS/CB

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