Fátima: Peregrinação de julho sublinha convite permanente à «santidade»

«Seria um contrassenso contentarmo-nos com uma vida medíocre», frisou D. Antonino Dias, que presidiu às celebrações

Fátima, Santarém, 13 jul 2015 (Ecclesia) – O bispo de Portalegre-Castelo Branco encerrou hoje as celebrações integradas na peregrinação internacional aniversária dos dias 12 e 13 de julho, em Fátima, sublinhando “a santidade como um desafio para todos” os cristãos.

“Maria continua hoje a exercer a sua maternidade espiritual e a interceder por nós. Mas nós temos de fazer a nossa parte. Seria um contrassenso contentarmo-nos com uma vida medíocre, pautada por uma ética minimalista”, apontou D. Antonino Dias, na celebração eucarística desta segunda-feira, no Santuário de Fátima.

Perante centenas de peregrinos, das mais variadas nacionalidades, o prelado referiu que sendo a santidade um “dom de Deus”, ela implica também uma “tarefa humana”.

“A Igreja é santa não porque todos sejam santos mas pela força que Deus exerce nela, apesar dos seus pecados”, frisou ainda o responsável católico.

O bispo de Portalegre-Castelo Branco destacou depois a importância da “partilha da vida com os excluídos da sociedade”, à imagem e semelhança de Cristo.

“Ser santo é o testemunho mais esplêndido de Cristo, e deve ser a vida de todos nós”, exortou D. Antonino Dias, recordando também a importância de uma vida de oração, como Maria propôs aos pastorinhos de Fátima.

“Se rezamos por todos o que há na terra, também sabemos que a nossa fraqueza será ajudada”, completou.

As cerimónias de 12 e 13 de julho, na Cova da Iria, tiveram este ano como tema “Sede santos porque Eu sou santo” e chamaram a atenção para a Mensagem de Fátima enquanto convite à Santidade, através da oração e da atenção ao próximo, à imagem de Cristo.

Durante a celebração, os participantes tiveram ocasião de rezar pelo Papa Francisco, que este domingo concluiu uma viagem apostólica de 8 dias à América Latina, para que ele “continue a iluminar a Igreja e o mundo”.

Os peregrinos lembraram ainda todas as famílias e comunidades cristãs que continuam hoje a ser perseguidos em todo o mundo, e em especial no Médio Oriente.

JCP

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