Fátima: Bispo recorda refugiados e desempregados

Dezenas de milhares de pessoas na Cova da Iria para evocar primeira aparição de 1917

Fátima, Santarém, 12 mai 2015 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima recordou hoje os que “procuram proteção ou refúgio” na Europa, apelando à responsabilidades dos governantes nestas questões.

D. António Marto falava aos jornalistas na conferência de imprensa de apresentação da peregrinação internacional do 13 de maio, sublinhando as “responsabilidades” dos políticos da Europa face aos desafios atuais, em especial os refugiados, a “injustiça social” e o “desemprego crescente”.

70 anos depois do fim da II Guerra Mundial, assinalou o vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, é preciso assumir “o desafio de promover uma cultura de paz, de reconciliação, de atenção ao outro e de serviço mútuo”, no respeito por cada vida humana.

O bispo de Leiria-Fátima evocou também o 100.º aniversário do nascimento do irmão Roger, que há 75 anos fundou a comunidade ecuménica de Taizé, que se assinala hoje.

O prelado falou do monge suíço como “mártir do ecumenismo” e “pioneiro da reconciliação” na Europa do pós-guerra.

D. António Marto estava acompanhado pelo cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida, que vai presidir à peregrinação internacional, em Fátima.

Nessa celebração, uma Imagem de Nossa Senhora de Aparecida vai ser entronizada no santuário da Cova da Iria.

Em final de maio de 2014, o bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, e o reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, levaram ao Brasil, uma imagem de Nossa Senhora de Fátima que foi entronizada no Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Aparecida.

Este foi o primeiro momento de várias iniciativas e celebrações conjuntas entre os dois santuários, a realizar até ao ano de 2017, centenário das aparições de Fátima e tricentenário do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceição em Aparecida.

OC

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