Família: Cultivar, como as crianças, o sim humilde e disponível – D. Manuel Clemente

Cardeal-patriarca de Lisboa presidiu à missa de encerramento do Encontro Internacional das Equipas de Nossa Senhora

Foto Agência ECCLESIA/PR

Fátima, 21 jul 2018 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa pediu hoje ao participantes do Encontro Internacional das Equipas de Nossa Senhora que repitam em família um “sim” como as crianças fazem, em gestos de “humildade e disponibilidade” de quem “só partilha se usufrui”.

D. Manuel Clemente partiu do exemplo dos Pastorinhos, que disseram um “decidido «sim»” para afirmar ser o mesmo sinal afirmativo que “as Equipas de Nossa Senhora querem reproduzir no dia-a-dia de cada casal, de cada família. E por isso pedem aos Pastorinhos a candura e a firmeza do mesmo sentimento e entrega”.

“Reparemos que as crianças raramente dizem «talvez». Também nisto as devermos imitar, e especialmente aos Pastorinhos de Fátima cujo sim foi imediato e definitivo ao que a Mãe do Céu lhes pediu”, afirmou D. Manuel Clemente na Missa de encerramento no encontro que juntou em Fátima cerca de oito mil participantes de 75 países.

Pediu D. Manuel Clemente “sentimentos de humildade e disponibilidade” para a vida familiar, cultivando atitudes próprias da “infância espiritual” como necessárias para a vida familiar, “simplicidade e confiança”, “filiação, transparência e prontidão”.

“Com Cristo e em Cristo aprendemos a ser filhos de Deus, como crianças entregues ao seu amor. E a transbordá-lo aos outros, na espontaneidade do bem, que só na partilha se usufrui”.

Tal como em crianças “confiantes e aderentes a quem protegeu os primeiros passos”, também hoje, “na vivência matrimonial cristã”, pediu D. Manuel Clemente o mesmo “sim”.

“O «sim» que dissestes diante de Deus e da Igreja, o «sim» que vos sustenta como casal e família, participa do «sim» do próprio Cristo ao Pai e do «sim» de Maria à vontade de Deus”.

 D. Manuel Clemente evocou os sinais de santidade, já mencionados pelo Papa Francisco na exortação apostólica «Alegrai-vos e Exultai», em quadros de vida diária familiar: «Gosto de ver a santidade no povo paciente de Deus: nos pais que criam os seus filhos com tanto amor, nos homens e mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa […]. Nesta constância de continuar a caminhar dias após dia, vejo a santidade da Igreja militante. Esta é muitas vezes a santidade “ao pé da porta”, daqueles que vivem perto de nós e são um reflexo da presença de Deus…»

“Caríssimos casais das Equipas de Nossa Senhora: É esta a vossa vocação e missão”, terminou D. Manuel Clemente, aludindo ao ressoar do «sim» dos Pastorinhos.

No final da Eucaristia deu-se a passagem de testemunho entre a equipa que conduziu o movimento internacional nos últimos seis anos, José e Maria Berta Moura Soares, para o casal da Colômbia, Clarita e Edgardo Bernal Fandiño.

LS

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