Falta de consenso no Líbano conduz país a «perturbação sem precedentes»

Os bispos católicos libaneses alertam que os acordos para encontrar um candidato presidencial consensual falharam e tal situação vai conduzir o país a uma perturbação sem precedentes. Os bispos advertem os governantes (anti Síria) e os líderes da oposição e insistem para que as eleições tenham em conta a Constituição. A situação geral que se vive no Líbano não é de todo tranquila, sobretudo com a questão presidencial, que gera ansiedade entre o povo libanês e uma forte tensão entre as forças do governo e da oposição, alertou o Cradeal Maronita, Nasrala Sfeir. Esta é a razão porque os bispos insistem na unidade, para que a questão presidencial se desenrole de acordo com a Constituição libanesa. O tempo dado para que o Parlamento libanês eleja um chefe de Estado está a esgotar-se, antes que o actual Presidente, Emile Lahoud, deixe o seu lugar a 24 de Novembro. O actual Presidente desempenhou funções durante seis anos, conforme indica a Constituição. Em 2004, o mandato, por pressão da Síria, prolongou-se por mais três anos. No último Domingo, também Bento XVI se mostrou preocupado com a situação política no Líbano e as eleições presidenciais naquele país estiveram no centro da mensagem após o Angelus. O Papa manifestou a sua preocupação e pediu aos políticos libaneses que deixem de lado os interesses pessoais e procurem o bem comum. Bento XVI acrescentou que é a “própria sobrevivência do Líbano e das suas instituições”q ue está em causa.

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