Faculdade de Teologia celebra 40 anos do Vaticano II

A Faculdade de Teologia não quer deixar de assinalar os 40 anos de encerramento desse grande acontecimento (para muitos o maior) do século XX: o Concílio Vaticano II. À distância ainda recente desse evento, a teologia continua a sua missão (como também constituiu o seu contributo no concílio no trabalho das comissões) de continuar a tentar traduzir para o tempo presente a mesma frescura da fé. Depois dos anos loucos a seguir ao Concílio e da queda do muro de Berlim, consequência da desideologização do mundo contemporâneo, o contexto eclesial é diverso daqueles anos sessenta. A letárgica invisualidade da nossa pós modernidade, vergada ao peso da diasporização do cristianismo e à voragem da velocidade, traduz bem a mudança de paradigma dos anos do concílio marcados pelo chamado ateísmo prático e militante para o nosso tempo dilacerado muitas vezes pelo ateísmo da indiferença. Esta é uma marca fundamental e uma diferença decisiva para o discurso da fé. É neste novo contexto, não tão optimista quanto o conciliar, que a faculdade de teologia continua a sua missão de continuar a missão do concílio. Não só pelo facto da data, mas também porque é sempre salutar a memória (parte integrante do próprio processo da fé e do seu anúncio querigmático), a Faculdade de Teologia não se alheia da sua missão. E por isso assinala quatro décadas de Concílio na Igreja. Para tal convida a todos a participar numa Mesa redonda dia 15 de Dezembro no Centro Regional do Porto da Universidade Católica às 10h30, com o tema O Vaticano II, à distância de 40 anos: Que opções estiveram em causa? A moderação estará a cargo de Maria José Cantista, da Faculdade de Letras do Porto, e serão oradores Arnaldo Pinho e Manuel Pinho Ferreira, ambos docentes da Faculdade. Ninguém melhor do que estes emblemáticos representantes da dita geração do Concílio. Assim, a todos endereçamos o nosso cordial e fraterno convite para vir pensar o concílio.

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