Exposição de pintura evoca 50 anos do Santuário de Cristo Rei

A exposição «Celebração. Gratidão. Abstracção – Cristo Rei 50 Anos» é inaugurada neste Sábado, às 17h00, em Almada, no Fórum Municipal Romeu Correia.

Os 43 trabalhos de Francisco de Noronha e Andrade pretendem perpetuar a celebração nacional do cinquentenário do Santuário de Cristo Rei, em Maio de 2009. A mostra pode ser vista entre as 10h00 e as 18h00, até 19 de Dezembro.

O autor das telas, agrupadas em onze temas, explicou desta forma as suas obras, nascidas em linguagem abstracta: “As pinturas que agora se apresentam são expressão de partilha para com a equipa que se formou para a celebração do 50 anos do Santuário Nacional de Cristo Rei”.

“Cada conjunto – continuou Francisco de Noronha – foi realizado já com um destinatário previamente definido. Os tons de castanho e cinzento sugerem o betão do Monumento (…), o azul abarca o rio Tejo a unir as duas dioceses e duas cidades, (…) o preto contém a espiritualidade intensa de cada um de nós, e no branco, todos os movimentos têm esse significado de acção e de concretização, criando imagens e recordações. (…) Umas belas pinceladas de vermelho relembram… claro, os Corações de Jesus e de Maria.”

Marco Daniel Duarte, do Departamento de Arte e Património do Santuário de Fátima, onde a exposição esteve patente entre 12 de Outubro e 30 de Novembro, afirmou que “a exposição de Noronha e Andrade é oportunidade para reflectir em temas da actualidade, como são a organização territorial das comunidades eclesiais, a importância no mundo contemporâneo dos lugares de peregrinação, o preponderante papel das cidades, a dádiva do voluntariado, a omnipresença dos ‘media’, os serviços e movimentos da Igreja, o mundo das profissões, da solidariedade e da beleza na contemporaneidade”.

Em declarações à Sala de Imprensa do Santuário de Fátima, aquele responsável sublinhou outra peculiaridade deste trabalho: “Uma das notas mais originais deste projecto relaciona-se com o facto de, no final da temporada expositiva, os conjuntos de telas se desmembrarem a fim de serem oferecidos aos diversos actores que naquela instituição intervieram: dioceses que foram palco da celebração, cidades, santuários, instituições, movimentos e voluntários, profissionais, meios de comunicação social”.

“O autor faz, assim, com que a arte transborde em generosidade, tópico muito interessante num projecto que, em diálogo, alia temas como a arte sacra e o universo cultural do tempo”, observou Marco Duarte.

Com Lusa, Santuário de Fátima

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